Pesquisa concluiu que parte da doença é
provocada por fatores de risco modificáveis, como obesidade, tabagismo e baixos
níveis de escolaridade
Demência: Alzheimer tem prevenção em parte dos
casos, afirma pesquisa
Um terço dos casos de Alzheimer no mundo tem
prevenção, já que é desencadeado por fatores que podem ser evitados. São eles:
sedentarismo, tabagismo, diabetes, hipertensão, obesidade, depressão e baixos
níveis de educação. A conclusão faz parte de uma pesquisa publicada nesta
segunda-feira na revista médica The
Lancet Neurology.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Potential for primary prevention of Alzheimer's disease: an analysis of population-based data
Onde foi divulgada: The Lancet Neurology
Quem fez: Sam Norton, Fiona E Matthews, Deborah Barnes, Kristine Yaffe e Carol Brayne
Instituição: Universidade de Cambridge e King's College London, Grã-Bretanha, e Universidade da Califórnia, EUA
Resultado: Um terço dos casos de Alzheimer é desencadeado por fatores de risco que podem ser evitados ou que têm prevenção, como diabetes, obesidade e baixos níveis de educação.
Título original: Potential for primary prevention of Alzheimer's disease: an analysis of population-based data
Onde foi divulgada: The Lancet Neurology
Quem fez: Sam Norton, Fiona E Matthews, Deborah Barnes, Kristine Yaffe e Carol Brayne
Instituição: Universidade de Cambridge e King's College London, Grã-Bretanha, e Universidade da Califórnia, EUA
Resultado: Um terço dos casos de Alzheimer é desencadeado por fatores de risco que podem ser evitados ou que têm prevenção, como diabetes, obesidade e baixos níveis de educação.
O estudo, feito por especialistas americanos e
britânicos, foi conduzido no Instituto de Saúde Pública da Universidade de
Cambridge. A estimativa apontada pelo trabalho é menor do que a de um estudo
anterior feito pelos mesmos pesquisadores, que havia indicado que metade dos
casos de Alzheimer poderia ser evitada.
Acredita-se que 44 milhões de pessoas no mundo
tenham Alzheimer e que esse número chegue a 106 milhões de casos até 2050.
Segundo pesquisa de Cambridge, no entanto, se a população mundial diminuir em
10% cada um dos fatores de risco modificáveis da doença, será possível evitar
cerca de 9 milhões de casos de Alzheimer até 2050.
O novo estudo se baseou em estatísticas sobre
a doença nos Estados Unidos e na Europa e relacionou esses dados com a
prevalência de fatores de risco à saúde, como obesidade e diabetes, nessas
regiões.
"Embora não exista uma forma única de
prevenir o Alzheimer, talvez nós possamos dar alguns passos para reduzir o
nosso risco de demência em idades mais avançadas. Praticar atividade física,
por exemplo, diminui os níveis de obesidade, hipertensão e diabetes, e pode
evitar demência em algumas pessoas, além de melhorar a saúde em geral com o
envelhecimento", diz Carol Brayne, professora da Universidade de
Cambridge e coordenadora do estudo.
"A nossa esperança é que essas
estimativas ajudem a traçar estratégias para prevenir e lidar melhor com essa
condição", diz Deborah Barnes, especialista do Departamento de
Epidemiologia da Universidade da Califórnia em São Francisco, Estados Unidos, e
uma das autoras da pesquisa.
Como prevenir a perda de memória
Dormir bem
É durante o sono que a memória e a
aprendizagem se consolidam. Na fase denominada REM, o cérebro reúne as
informações e lembranças adquiridas no dia e as repete para si mesmo — isto é,
reativa os circuitos neurais utilizados durante o dia. A partir daí, o conteúdo
migra para a chamada memória de longo prazo. "De dia, as informações estão
bagunçadas no cérebro. No sono reparador, elas se organizam e passam a fazer
sentido. Esse processo faz com que a pessoa não esqueça o que estudou, por
exemplo", explica Edson Issamu Yokoo, neurologista da Rede de Hospitais
São Camilo de São Paulo. Por isso, dormir bem é um conselho recorrente para
estudantes.
FONTE: VEJA
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