segunda-feira, 2 de junho de 2014

A Droga do Esquecimento!



Quem nunca teve um breve desejo de apagar episódios traumáticos e negativos da memória? Muitos achavam impossível, mas agora o que parece ficção pode tornar-se realidade. Um estudo publicado na revista de Nature Neurociências mostrou que uma droga pode simplesmente eliminar lembranças de trauma e sofrimento físico da mente.

Conhecida como fingolimod, a substância já era usada em tratamentos de esclerose múltipla reincidente. Desta vez, no entanto, cientistas testaram o produtos em camundongos de laboratório que eram submetidos a eventos traumáticos. Funcionava assim: um animal era convidado a entrar em uma câmara, onde ele levava choques sem grande voltagem. Em seguida, após tomar a droga, foi constatado que o roedor havia se esquecido de associar a câmara às dores da carga elétrica, tendo apagado da mente as memórias do choque.

Com o resultado, os neurocientistas esperam que a droga possa, no futuro, servir para eliminar maus sentimentos e lembranças traumáticas de uma pessoa, sem que ela tenha no futuro que aprender por meios dolorosos como proceder em determinadas situações. Este processo, conhecido como a “extinção do medo”, pode auxiliar o tratamento pós-traumático e de fobias sem ter de submeter o paciente à ansiedade e ao estresse.

Há tempos que cientistas procuravam uma forma de supressão de memórias sem efeitos colaterais no sistema imunológico. Anos atrás, esperanças foram depositadas na enzima HDAC, mas enquanto alguns dos experimentos suprimiam as lembranças, outros as amplificavam.

FONTE: O Globo


Nota do NEFROADVEN:

Seria bom se essa droga fosse comercializada sem os interesses de marketing multibiblionários que as grandes indústrias farmacêuticas costumam fazer... Não! É melhor esquecer!! Isso não vai ser possível!
A propósito, parece que o povo brasileiro já toma essa droga há muito tempo, pois facilmente é capaz de esquecer os políticos corruptos e as suas recorrentes corrupções. Não dizem que o povo tem memória curta? Pois é. Parece muito com essa experiência do rato. Sempre esqueçe o caminho por onde leva dolorosos choques!

Mário Lobato




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