Quem nunca teve um breve desejo de apagar
episódios traumáticos e negativos da memória? Muitos achavam impossível, mas
agora o que parece ficção pode tornar-se realidade. Um estudo publicado na
revista de Nature Neurociências mostrou que uma droga pode simplesmente
eliminar lembranças de trauma e sofrimento físico da mente.
Conhecida como fingolimod, a substância já era
usada em tratamentos de esclerose múltipla reincidente. Desta vez, no entanto,
cientistas testaram o produtos em camundongos de laboratório que eram
submetidos a eventos traumáticos. Funcionava assim: um animal era convidado a
entrar em uma câmara, onde ele levava choques sem grande voltagem. Em seguida,
após tomar a droga, foi constatado que o roedor havia se esquecido de associar
a câmara às dores da carga elétrica, tendo apagado da mente as memórias do
choque.
Com o resultado, os neurocientistas esperam que
a droga possa, no futuro, servir para eliminar maus sentimentos e lembranças
traumáticas de uma pessoa, sem que ela tenha no futuro que aprender por meios
dolorosos como proceder em determinadas situações. Este processo, conhecido
como a “extinção do medo”, pode auxiliar o tratamento pós-traumático e de
fobias sem ter de submeter o paciente à ansiedade e ao estresse.
Há tempos que cientistas procuravam uma forma
de supressão de memórias sem efeitos colaterais no sistema imunológico. Anos
atrás, esperanças foram depositadas na enzima HDAC, mas enquanto alguns dos
experimentos suprimiam as lembranças, outros as amplificavam.
FONTE: O Globo
Nota do NEFROADVEN:
Seria bom se essa droga fosse comercializada sem
os interesses de marketing multibiblionários que as grandes indústrias
farmacêuticas costumam fazer... Não! É melhor esquecer!! Isso não vai ser
possível!
A propósito, parece que o povo brasileiro já
toma essa droga há muito tempo, pois facilmente é capaz de esquecer os políticos
corruptos e as suas recorrentes corrupções. Não dizem que o povo tem memória
curta? Pois é. Parece muito com essa experiência do rato. Sempre esqueçe o
caminho por onde leva dolorosos choques!
Mário Lobato
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