Como diz o ditado,
rir é melhor remédio. Principalmente quando se trata de uma risada tão forte
que chega a doer a barriga, do tipo que produz ondas cerebrais similares às que
são vistas nas pessoas que alcançam um verdadeiro "estado de meditação".
Essas descobertas provêm de uma
nova pesquisa da Loma Linda University, da Califórnia do Sul, que sugere
realizar remédios para reduzir o hormônio do estresse, o cortisol, aumentando a
saúde do cérebro e mantendo os níveis mentais afiados.
Mas para obter benefícios nesse
processo, uma simples risadinha não é o suficiente. Na verdade, para o estudo,
os pesquisadores conseguiram estabelecer uma risada ideal: uma frequência de
30-40 hertz, a mesma frequência cerebral observada nas pessoas que alcançam o
que é considerado "um verdadeiro estado de meditação".
Para a pesquisa, os cientistas
mediram a atividade cerebral proveniente de nove áreas do córtex cerebral em 31
participantes. O que eles descobriram foi que o humor envolvia o cérebro todo,
incluindo a frequência inteira de ondas gamas.
— Quando há uma risada alegre,
é como se o cérebro se exercitasse porque a frequência de onda gama se encontra
em sincronia com inúmeras outras áreas que estão sob a mesma frequência de
30-40 hertz. Isso possibilita estados subjetivos durante os quais é possível
pensar com mais clareza e ter mais pensamentos integrativos. Trata-se de algo
de muito valor para os indivíduos que precisam ou querem revisitar, reorganizar
ou remanejar vários aspectos de sua vida ou de sua experiência, fazer com que
se sintam mais completos ou mais focados — explicou o coautor do estudo Lee
Berk.
Os achados também foram
apresentados durante um encontro de biologia experimental, em San Diego. Foi
demonstrado que o riso também reduz o hormônio do estresse, o cortisol, que
leva a um número de problemas crônicos de saúde, como pressão alta, diabetes e
doenças cardiovasculares.
Após terem sido mostrados um
vídeo engraçado com 20 minutos de duração, os participantes obtiverem
resultados mais altos nos testes de memória quando comparado ao grupo de
controle que não assistiu ao vídeo. Da mesma forma, os pesquisadores
encontraram uma redução significativa nos níveis de cortisol entre os
participantes que assistiram ao vídeo.
— É simples: quanto menos
estresse, melhor será sua memória — explicou Berk.
Quer testar a teoria? Faça um
esforço para que a risada entre para sua rotina diária, seja compartilhando uma
boa risada com a família e amigos com uma piada, ou assistindo a um vídeo
engraçado ou a um filme de comédia.
FONTE: ZH
Nota do NEFROADVEN:
Rir é bom, mas rir demais ou viver uma vida jocosa não faz bem
à saúde. Como dizia um rei, há hora para rir, chorar, trabalhar e descansar.
Este estudo teve como end
point ou meta um “estado de meditação”.
Esta é uma dica de que, talvez rir faça bem à saúde, mas meditar, numa conexão
profunda com Deus, seja muito melhor.
Podemos dizer, seguramente: Ria
bastante, mas ore muito mais!
Mário Lobato
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