quarta-feira, 4 de junho de 2014

Aborto, a "Solução Final"!



O governo federal revogou nesta quinta-feira (29) a portaria 415, publicada na quinta-feira passada, que oficializava o aborto nos procedimentos do SUS (Sistema Único de Saúde) e aumentava o valor pago pelo procedimento (de R$ 170 para R$ 443). Segundo o Ministério da Saúde, a decisão foi tomada por falhas técnicas na elaboração da portaria.

A primeira falha foi a falta de comunicação com os Estados e municípios. De acordo com a pasta, sempre que há alguma mudança na tabela do SUS, os detalhes precisam ser acertados com os Estados e municípios, o que não foi realizado nesta portaria.

A segunda falha, segundo o ministério, foi com relação ao cálculo do valor que seria pago pelo procedimento. A projeção teria sido calculada de forma errada e traria prejuízos para o ministério.
A pasta afirmou que a revogação não está relacionada com inconsistências jurídicas, já que a portaria fixava um procedimento apenas para os casos de abortos legais (estupro, fetos anencéfalos, risco de vida para a mãe). Esses casos de aborto já são permitidos no Brasil e já podiam ser feitos pelo SUS antes mesmo de a portaria ser publicada no Diário Oficial.

Segundo o Ministério da Saúde, a portaria será revista pela área técnica, mas não há previsão de quando ela será publicada novamente.


FONTE: UOL


Nota do NEFROADVEN:

O governo federal está seguindo a mesma rotina de muitos países ao redor do mundo. Conta com o apoio da classe médica (quer dizer, da maioria), dos universitários, de boa parte da imprensa e de grande parte dos políticos. Contudo, há muita oposição ainda, principalmente da liderança religiosa e de um povo brasileiro ainda multirreligioso (o Brasil é o país mais católico, mais espírita e mais adventista do mundo). A revogação da portaria só faz comprovar o receio que tem o governo de enfrentar uma epidemia desenfreada de abortos, especialmente por causa das brechas que se fariam presentes na lei. Talvez o medo de perder popularidade a poucos meses das eleições tenha feito o governo "abortar", ou "interromper precocemente" usando o seu próprio termo eufemístico, essa missão que mais parece com a "solução final" para a "raça" de inocentes bebês do que com uma "interrupção terapêutica da gravidez" consoante consta no texto!

Mário Lobato


Nenhum comentário:

Postar um comentário