quinta-feira, 5 de junho de 2014

Preocupações distintas. Rapaz: com a aparência. Médico: Com o bolso!



O jovem gaúcho Xiahn, de 25 anos, resolveu fazer algo diferente: modificar cirurgicamente o formato dos olhos para que parecessem mais orientais. Ele conta que o resultado faz com que acorde todos os dias e sinta mais prazer em ver seu reflexo no espelho.

Morador de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, Rio Grande do Sul, é graduado em Jogos Digitais e realiza trabalhos como modelo para um site que divulga acessórios orientais para adolescentes. Ao todo, foram realizados 10 procedimentos cirúrgicos apenas nos olhos, sendo uma operação maior e outras correções menos invasivas. Além disso, alterações na cor do cabelo e o uso de maquiagens fazem o contraste se tornar mais explícito. Aos 15 anos, ele era loiro e de olhos azuis, com uma aparência de descendente de alemães, típica da região. A mudança drástica chama a atenção das pessoas. “Acho normal modificar a aparência. Eu usava lentes para deixar o olho azul”, explica.

O interesse em fazer modificações por meio de cirurgias plásticas surgiu quando, ainda estudante, passou por um intercâmbio na Universidade Dongseo, na Coreia do Sul. A paixão pela nova cultura conhecida rapidamente se transpôs para a aparência dos orientais. Por mais que o procedimento possa parecer curioso, lá já é considerado bastante comum, mas no movimento inverso.

“Os coreanos fazem muitas cirurgias para modificar a forma dos olhos e ficarem mais parecidos com ocidentais. Era fácil de perceber quando um deles tinha feito, por saírem na rua de óculos escuros e máscara respiratória de pano”, conta. O país é considerado “campeão” em quantidade de plásticas no mundo. A procura é tão intensa que hospitais já começaram a emitir documentos comprovando que os turistas se submeteram a operações, para caso não sejam reconhecidos nas fotos de passaportes, na volta para casa(...)



Nota do NEFROADVEN:

Não fico mais impressionado com o que as pessoas fazem ou deixam de fazer. O que mais me impressiona é a falta de profissionalismo e de ética de alguns colegas médicos que se prestam a fazer cirurgias plásticas desta natureza, tudo em nome do dinheiro. Não me venham dizer que quiseram tratar do psicológico do rapaz para fazê-lo mais feliz ao mudá-lo fenotipicamente de raça! Essa não cola!

Mário Lobato


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