Diretrizes médicas que recomendam limitar o
consumo de comidas como carne vermelha e manteiga "nunca deveriam ter sido
introduzidas", afirmam pesquisadores.
Diretrizes médicas que recomendam limitar o
consumo de alimentos como carne bovina e manteiga para evitar doenças
cardiovasculares não têm fundamento científico. A afirmação é de uma pesquisa
publicada nesta semana no periódico Open Heart.
Há mais de trinta anos, países como Estados Unidos e Grã-Bretanha recomendam que seus cidadãos consumam com moderação gordura saturada, encontrada em alimentos de origem animal, sobretudo carnes vermelhas e derivados de leite. De acordo com as diretrizes desses países, no máximo 10% do total de calorias ingeridas no dia deve vir desse tipo de gordura.
Para pesquisadores da Universidade do Oeste da Escócia, no entanto, os dados que motivaram essa recomendação eram falhos e inconclusivos. Eles chegaram a essa conclusão depois de revisar seis estudos realizados com quase 2 500 homens na época em que as diretrizes foram elaboradas. As seis pesquisas investigaram a redução nas mortes e no nível de colesterol promovidas por dietas com baixa ingestão de gordura.
Há mais de trinta anos, países como Estados Unidos e Grã-Bretanha recomendam que seus cidadãos consumam com moderação gordura saturada, encontrada em alimentos de origem animal, sobretudo carnes vermelhas e derivados de leite. De acordo com as diretrizes desses países, no máximo 10% do total de calorias ingeridas no dia deve vir desse tipo de gordura.
Para pesquisadores da Universidade do Oeste da Escócia, no entanto, os dados que motivaram essa recomendação eram falhos e inconclusivos. Eles chegaram a essa conclusão depois de revisar seis estudos realizados com quase 2 500 homens na época em que as diretrizes foram elaboradas. As seis pesquisas investigaram a redução nas mortes e no nível de colesterol promovidas por dietas com baixa ingestão de gordura.
Conclusão — Segundo os atuais pesquisadores, os regimes
reduziram a taxa de colesterol dos participantes, mas não o índice de mortes
decorrentes de doenças cardíacas. Eles criticaram ainda a ausência de mulheres
nos levantamentos e o fato de que a maioria dos participantes tinha fatores de
risco para doenças cardiovasculares. Os cientistas concluem que “não só as
diretrizes devem ser revistas, como nunca deveriam ter sido introduzidas”.
Em um editorial que acompanha a pesquisa, o cardiologista Rahul Bahl, da Royal
Berkshire NHS Foundation Trust, alerta que, embora os estudos que
embasaram as diretrizes sejam “muito limitados”, há evidências da relação entre
dieta rica em gordura e doenças cardíacas.
Brasil
— A Sociedade
Brasileira de Cardiologia recomenda que o consumo de gordura ingerido por uma
pessoa varie entre 25% e 35% do valor calórico total acumulado em um dia, sendo
7% de gordura saturada.
Fonte: VEJA
Nota do NEFROADVEN:
É importante que se diga que os pesquisadores apontaram inconclusão nos resultados dos estudos anteriores em relação ao aumento de morbimortalidade na ingestão frequente de carne vermelha e gorduras. Contudo, eles não provaram, até hoje, que comer carne vermelha não faz mal. Muito pelo contrário. Temos evidências (e muitas) de que quem não come carne vermelha vive mais e melhor (pesquise sobre as chamadas zonas azuis). Além disso, os médicos e outros profissionais de saúde recomendam reduzir o consumo de carne vermelha para prevenção de surgimento de doenças cardiovasculares e para diminuição de progressão de doenças.
Então, antes de sairmos comendo carne vermelha sem peso na consciência, é melhor termos prudência, cautela e bom discernimento, considerando as evidências e não as suposições.
Mário Lobato
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