Uma mulher foi condenada à forca por apostasia (abandono da fé) depois que
ela deixou o Islã e se casar com um homem cristão. “Nós demos-lhe três dias
para se retratar, mas você insiste em não retornar ao islamismo. Por isso,
condeno-a a ser enforcada até a morte”, disse o juiz a mulher, segundo a rede
BBC.
Embaixadas ocidentais e grupos que defendem os direitos civis
pressionam o Sudão a respeitar o direito de Meriam Yehya Ibrahim Ishag de
escolher sua religião. O Sudão tem uma população majoritariamente muçulmana e é
regido pela lei islâmica. A imprensa local relata que a mulher condenada está
grávida de oito meses e por isso a sentença só será realizada após dois anos.
O juiz também condenou a gestante a 100
chibatadas por adultério. Ele justificou que o casamento com um homem cristão
não era válido e ela traiu a lei islâmica. No início da audiência, um clérigo
islâmico falou com Meriam, que estava literalmente enjaulada no tribunal, por
cerca de 30 minutos. O objetivo era forçá-la à renúncia do seu marido cristão e
a volta ao islamismo. Ela não aceitou e, segundo relatos, calmamente disse ao
juiz: “Eu sou cristã e eu nunca cometi apostasia”.
A Anistia Internacional disse que Meriam foi
criada como uma cristã ortodoxa, religião de sua mãe, pois seu pai, um
muçulmano, teria sido ausente durante a sua infância. No tribunal, o juiz se
dirigiu a ela somente pelo seu nome muçulmano, Al-Hadi Adraf Mohammed Abdullah.
Ela foi presa e acusada de adultério em agosto de 2013 por ter se casado com
cristão e o tribunal acrescentou a acusação de apostasia, em fevereiro de 2014.
A Anistia disse que Meriam tem o direito de casar com quem desejar, assim como
seguir a religião que lhe convir, e deveria ser liberada imediatamente.
Fonte: Veja e verdade Gospel
Nota do NEFROADVEN:
No mundo, as perseguições contra os cristãos são dominadas ou por países comunistas, como Coréia do Norte e China, ou por países islâmicos. Como cristãos, acreditamos que, no final dos tempos (e já o vivemos), seremos perseguidos, com toda a força, por seguirmos os ensinamentos bíblicos de Jesus.(Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. Mateus 24:21).
Mário Lobato
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