O câncer pancreático é um dos tipos de câncer
com a maior taxa de mortalidade, mas geralmente é diagnosticado quando já não é
mais tratável. Pesquisadores americanos descobriram que a composição bacteriana
da saliva de pessoas com a doença difere daquela de pessoas saudáveis ou de
pessoas com outros tipos de câncer ou outras doenças pancreáticas.
Cientistas da Universidade de San Diego
relataram no encontro anual da Sociedade Americana para Microbiologia (American
Society for Microbiology, ASM) que eles compararam as bactérias da saliva de
131 sujeitos (63 mulheres, 68 homens). Estes apresentavam diferentes tipos de
câncer ou doenças pancreáticas ou estavam saudáveis.
Pessoas com câncer pancreático tinham taxas
mais elevadas de dois tipos de patógenos orais - Leptorichia ou Campylobacter -
do que todos os outros participantes do estudo. Além do mais, eles tinham
níveis mais baixos de Streptococcus, Treponema e Veillonella. Com base nessas
condições bacteriológicas, deve ser possível desenvolver testes que
possibilitem um diagnóstico em estágio inicial, diz o autor do estudo Pedro
Torres.
FONTE: Univadis
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