sábado, 24 de maio de 2014

A história do "Truvada" e o seu "pobre" fabricante que, juntamente com o governo, "estão muito preocupados" com as pessoas que contraem AIDS nos EUA e no Brasil. Dá até pena!



O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos recomendou nesta quarta-feira que americanos saudáveis com alto risco de contrair HIV tomem diariamente o medicamento antirretroviral Truvada, fabricado pelo laboratório Gilead Sciences.

As diretrizes consideram grupo de risco pessoas com parceiros infectados pelo HIV; homens gays que fazem sexo sem preservativo; heterossexuais com parceiros que usam drogas injetáveis ou que sejam homens bissexuais; e qualquer pessoa que compartilhe drogas injetáveis.

A recomendação do CDC é uma tentativa de reduzir o contágio de HIV, que, há uma década, está praticamente estagnado em 50 000 novos casos anuais no país. Além disso, uma pesquisa divulgada pelo CDC em novembro de 2013 mostrou que o número de homens gays que admitem ter feito sexo sem proteção recentemente aumentou 20% entre 2005 e 2011.

"Não há vacina ou cura (para o HIV) em um horizonte próximo. Prevenção é a chave", disse Jonathan Mermin, diretor do CDC para prevenção de aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Segundo ele, a nova diretriz pode salvar muitas vidas. "Na média, demora uma década para uma descoberta científica ser adotada. Nós esperamos reduzir essa janela (
aqui questiono??) e aumentar a sobrevida das pessoas (questiono novamente??)."

Saiba mais
TRUVADA
O Truvada, comercializado desde 2004, é a combinação de outras duas drogas, mais antigas, usadas no combate ao HIV: Emtriva e Viread. Os médicos normalmente receitam a medicação como parte de um coquetel que dificulta a proliferação do vírus, reduzindo as chances de a aids se desenvolver.

A capacidade de prevenção do Truvada foi anunciada pela primeira vez em 2010 como um dos grandes avanços médicos na luta contra a epidemia de aids. Um estudo de três anos descobriu que doses diárias diminuíam o risco de infecção em homens saudáveis em 44%, quando acompanhados por orientação e pelo uso de preservativo.

O Truvada costuma provocar, como efeito colateral, vômitos, diarreia, náuseas e tontura. Há casos também de intoxicação do fígado, perda óssea e alteração da função renal.

FONTE: VEJA


Nota do NEFROADVEN:

Este medicamento “profilático” vem para alimentar mais e mais a promiscuidade sexual em meio a um mundo cada vez mais perdido. O texto bem diz que o número de pessoas que fazem sexo sem proteção aumentou em 20% (considerando somente os gays) e que o número de casos novos está estagnado há dez anos, sem perspectivas de melhora (queda). Como podemos esperar uma melhora de doença se não estamos atacando a causa e sim o efeito? Comparando a AIDS com outras doenças como o Câncer de pulmão, por exemplo, tal “prevenção” da AIDS citada por Jonathan Mermi seria como fumar de máscara: evita-se a inalação da fumaça pelo nariz, mas permite-se tragar com a boca. Ou seria como dar remédios para o resto da vida de uma pessoa com problemas de cálculos (pedras) renais sem investigar a causa. Ou, ainda, dar remédio para combater a hipertensão arterial e estimular o paciente a continuar comendo sal. Agora eu pergunto: não seria muito mais eficiente divulgar um sexo seguro? O que é mais eficaz, retirar alguém com pensamentos suicidas de perto da janela e buscar tratamento eficaz para a sua depressão ou, apenas, dizer a ele que não se jogue e torcer para que seu conselho dê certo? É preciso muito mais do que distribuir camisinhas no carnaval achando que isso vai diminuir ou acabar com as DSTs, pois qual a principal causa das DSTs que não a promiscuidade sexual? Qual o resultado de campanhas do governo como as abaixo, apoiadas por muitos outros partidos políticos e abraçadas e estimuladas pelos meios de comunicação?




 Ou seja, vale tudo e isso "é bom". Essa é a ideia passada pela campanha, quando todos nós sabemos que ter múltiplos parceiros não é, nunca foi e nunca será bom para a sociedade. Aprendemos que isso não faz parte de uma boa saúde. Por que, então, o governo estimula a promiscuidade e diz estar preocupado com a redução das DSTs? No mínimo paradoxal, não? Na mesma linha de raciocínio, se beber é bom, por que existem os Alcoólicos Anônimos (AA)? O alcoolismo é um problema de saúde que precisa ser tratado com equipe multidisciplinar e terapia em grupo, pois todos sabem que esta doença traz consequências terríveis ao organismo. Bebe quem quer, e trata-se quem tem juízo, quem tem oportunidade de se tratar, quem se ama e quem quer viver com saúde por um tempo a mais. Mas não precisamos estimular o problema. Se todos nós sabemos que a promiscuidade é danosa, por que e para que estimulá-la? Isso é prevenção de verdade? O que um suicida faria se o entregássemos uma granada de mão com a orientação de não acionar o pino de segurança pelo risco de danos terríveis à sua saúde (ou de morte)? Não seria melhor tirarmos a granada de sua mão e tratarmos a sua depressão? Talvez as campanhas do carnaval e esta ação do CDC americano e do governo brasileiro fizesse mais sentido se a promiscuidade fosse desestimulada no lugar de ser incentivada.
Sexo seguro é prevenção de verdade. Fidelidade ao parceiro deveria ser estimulada ao invés de enaltecer e "beatificar" a promiscuidade. Mas, talvez, essa campanha tenha apoio muito maior do que imaginamos. O Truvada e o seu fabricante são a maior prova disso. É de dar até "pena"!

Mário Lobato


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