Dificuldade de contágio e pouca mobilidade das
pessoas infectadas são fatores que podem impedir que o vírus se espalhe para
fora do continente africano, o que em quase 40 anos de existência nunca foi
detectado
Mais de 1.300 pessoas foram infectadas e 729
morreram na África Ocidental em decorrência da pior epidemia de ebola da
história. Órgãos de saúde do mundo todo estão atentos ao risco do surto se
disseminar para outros países e cruzar continentes.
Na quinta-feira (31/07), o governo brasileiro
reforçou recomendações às equipes de saúde encarregadas de atender passageiros
que apresentaram durante a viagem ao Brasil problemas como febre, diarreias ou
hemorragias. A medida, na avaliação do Ministério da Saúde, é suficiente para
identificar de forma rápida casos de uma eventual contaminação por ebola em
viajantes. Normas mais drásticas, como a suspensão de voos, não estão sendo
analisadas.
A possibilidade da chegada do ebola ao Brasil é
considerada baixa pelo Ministério da Saúde. O infectologista Esper Kallás, do
Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, faz o mesmo diagnóstico. Um dos motivos,
segundo o médico, é que a gravidade dos sintomas dificulta a locomoção de
doentes e o contato com muitas pessoas. “Os sinais da doença são perceptíveis e
o paciente fica extremamente debilitado”, diz Kallás. A enfermidade começa a se
manifestar com febre, fraqueza e dores musculares, de cabeça e de garganta. Em
seguida, vêm vômitos, diarreias, feridas na pele, problemas hepáticos e
hemorragia interna e externa.
Contágio
A transmissão ocorre pelo contato de sangue,
secreções e fluidos corporais de doentes, não pelo ar. Por esse motivo, quem
corre mais risco de contaminação são familiares de doentes e profissionais de
saúde. “Num avião, por exemplo, a probabilidade de uma pessoa infectada
transmitir a doença aos indivíduos ao redor é baixa, mesmo no período de
incubação, que vai de duas a três semanas”, diz Kallás. Esse é um dos motivos
pelos quais o ebola nunca saiu da África em quase quarenta anos de existência.
Viagens à África
Não existe uma recomendação do governo brasileiro
para que as pessoas deixem de viajar a países endêmicos. “A situação nesses
países se agrava, pois são regiões em conflito, nas quais os profissionais de
saúde muitas vezes têm dificuldades para chegar. Mas, pelas características de
transmissão da doença, não há risco de disseminação global”, afirmou na
terça-feira o ministro da saúde, Arthur Chioro.
Não é a leitura das autoridades de saúde
americanas, que na quinta-feira elevaram ao nível máximo o alerta de viagens
para Guiné, Libéria e Serra Leoa. “Pedimos para que não façam viagens à zona
afetada a menos que seja essencial. Precisamos evitar o risco de contágio e
ajudar os países a controlar a doença”, disse Tom Frieden, diretor do Centro
para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos.
Fonte: Veja e VG.
Nota do NEFROADVEN:
As grandes epidemias, as chamadas Pandemias, "sempre" existiram. Todavia, estão cada vez mais frequentes e mais intensas, semelhantes às dores de parto (mais frequentes e intensas à medida que se aproxima o parto) segundo as palavras de Jesus em Mateus 24:7 e 8: "Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores."
As grandes epidemias, as chamadas Pandemias, "sempre" existiram. Todavia, estão cada vez mais frequentes e mais intensas, semelhantes às dores de parto (mais frequentes e intensas à medida que se aproxima o parto) segundo as palavras de Jesus em Mateus 24:7 e 8: "Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores."
Mário Lobato
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