Autoridades americanas estão em
busca das 132 pessoas que viajaram de avião com uma enfermeira do Texas um dia
antes de ela ter apresentado sintomas do ebola.
A
enfermeira, identificada como Amber Vinson, 29, que adoeceu na terça-feira
(14), é o segundo caso de infecção pelo vírus do ebola no Estado do Texas, no
sul dos Estados Unidos.
Tanto ela
quanto a enfermeira Nina Pham, 26, trataram o liberiano Thomas Eric Duncan –
que morreu de ebola em 8 de outubro – quando ele ficou internado em um hospital
em Dallas e produziu “fluidos corporais extensivamente”, disse nesta
quarta-feira (15) o diretor do CDC (órgão de controle de doenças dos EUA), Tom
Frieden.
O CDC diz
que quer entrevistar os passageiros do voo 1143 da Frontier Airlines, que foi
de Cleveland (Ohio) a Dallas (Texas) em 13 de outubro, por causa da
“proximidade de tempo entre o voo noturno e o relato do adoecimento (da
enfermeira) na manhã seguinte”.
A
enfermeira estava sendo monitorada para eventuais sintomas do ebola e, por
isso, não deveria ter estado em um voo comercial, disse Frieden.
“Vamos
assegurar, a partir de agora, que nenhum outro indivíduo sendo monitorado por
exposição (ao ebola) viaje de forma não controlada”, afirmou.
Febre
Na manhã de
14 de outubro, Vinson ficou com febre e em questão de 90 minutos foi levada a
uma área de isolamento.
Ela havia
regressado de Ohio para Dallas na noite de segunda-feira e não tinha sintomas
da doença, segundo disse a companhia aérea a investigadores do CDC.
Especialistas
afirmam que pessoas que não têm sintomas não são contagiosas.
Ainda
assim, os CDCs regionais dizem estar se preparando para eventuais novos casos
de ebola nos EUA.
As
autoridades locais afirmaram que estão monitorando 48 pessoas que tiveram
contato com o liberiano e com os profissionais de saúde que cuidaram dele.
Mas
representantes de sindicatos de enfermagem afirmam que os profissionais de
saúde que trataram Thomas Eric Duncan não receberam a proteção adequada e
tiveram parte de sua pele exposta.
Ao mesmo
tempo, a representação da ONU para a crise do ebola afirmou nesta quarta que o
mundo está atrasado na corrida para conter o vírus – que já matou mais de 4 mil
pessoas na África Ocidental.
O
presidente dos EUA, Barack Obama, e líderes europeus concordaram, também nesta
quarta, em ampliar os esforços contra a epidemia, em meio a temores de que ela
se espalhe.
A Casa
Branca disse que Obama cobrou, em uma videoconferência com líderes da
Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália, mais compromisso contra o ebola.
Fonte: BBC Brasil e Verdade Gospel
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