Compostos
encontrados em romãs inibem a neuroinflamação e são capazes de reduzir a
progressão da doença de Alzheimer e outras doenças associadas à inflamação.
Isto foi mostrado por um estudo britânico conduzido com ratos, publicado na
revista "Molecular Nutrition & Food Research". Os pesquisadores
querem agora reproduzir o composto para criar um medicamento com base nele.
O composto que inibe a inflamação é chamado punicalagina,
um polifenol que bloqueia a inflamação em micrologia. Este tipo de inflamação
leva à destruição de cada vez mais células cerebrais, piorando a doença de
Alzheimer.
Juntamente com colegas da Universidade de Heidelberg
(Alemanha), cientistas da Universidade de Huddersfield, sob a liderança de
Olumayokun Olajide, testaram a punicalagina em células cerebrais isoladas de
ratos. Deste modo, o efeito anti-inflamatório foi confirmado.
Entretanto, permanece incerto que quantidades de romã são
necessárias para alcançar um efeito protetor. Porém, o consumo regular de
produtos derivados de romã beneficia a saúde, diz Olajide. Ele supõe que o
efeito anti-inflamatório não vai aparecer somente em doenças neurológicas, mas
em todas as doenças inflamatórias, como Parkinson, artrite reumatoide ou
câncer.
FONTE: MSD
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