Segundo estudo, é possível mudar hábitos alimentares em questão de semanas.
Basta
fazer um esforço para gostar só de salada ou produtos “light”. Essa é a
principal conclusão de um estudo publicado na revista “Nutrition & Diabetes”,
que defendeu que nosso cérebro pode ser treinado a preferir comida saudável em
detrimento de alimentos de alto teor calórico e gordurosos, desde que a dieta
não deixe ninguém passar fome.
Há
tempos, tinha-se a impressão que nossas preferências por fast-food como batatas
fritas e hambúrgueres eram vícios construídos pela sociedade ocidental. No
entanto, cientistas da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, puderam
confirmar essa teoria a partir de imagens escaneadas da área cerebral ligada à recompensa
e vício.
Ao
todo, 13 homens e mulheres classificados como “acima do peso” e “obesos”
participaram do experimento, oito dos quais faziam parte de um programa de
perda de peso especialmente projetado. Quando seus cérebros foram escaneados
usando ressonância magnética no início e no final de um período de seis meses,
aqueles que seguiam o programa de emagrecimento demonstraram mudanças no centro
de recompensa do cérebro.
Ao
longo de seis semanas, imagens escaneadas no centro de recompensa do cérebro mostraram
que as preferências alimentares desse grupo mudaram, focando em uma dieta rica
em fibras e proteínas e pobre em carboidratos. Não foi permitido de modo algum
que os participantes ficassem com fome, já que é nesse momento que os desejos
de comida e alimentos não-saudáveis tornam-se mais incontroláveis.
Após a
exibição de imagens de diferentes tipos de alimentos aos participantes, foram
os alimentos saudáveis e de baixas calorias que produziram um aumento da reação
cerebral. Segundo o estudo, isso indicava um aumento da recompensa e prazer da
comida saudável. Por outro lado, o centro de recompensa do cérebro também
mostrou diminuição da sensibilidade aos alimentos pouco saudáveis e de maior
teor calórico.
FONTE: O Globo e Verdade Gospel
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