A elevação da pressão arterial (PA) é muitas vezes precedida por anormalidades cardíacas estruturais, potencialmente permitindo a detecção precoce antes do início da hipertensão evidente.
A hipótese do presente
trabalho, coordenado por Bill Mcevoy, do Johns Hopkins Hospital, em Baltimore, é de que o ensaio de alta
sensibilidade da troponina-T (hs-cTNT), um biomarcador de lesão miocárdica subclínica, pode identificar as pessoas em risco de
desenvolver hipertensão arterial.
Foram estudados 6.516
participantes do estudo ARIC,
livres de hipertensão arterial e doença cardiovascular prevalentes no início do estudo
(1990-1992). Usou-se modelos de Cox, que examinaram a associação das categorias
dos níveis de hs-cTNT com o diagnóstico de hipertensão arterial incidente (definida pelo uso de medicamentos ou auto-relato anual após um
tempo médio de 12 anos) e com hipertensão incidente após consulta médica (definida pelo uso de medicamentos,
auto-relato ou medida da PA > 140x90mmHg durante 6 anos).
Concluiu-se que o nível
de hs-cTNT no início do estudo está associado à hipertensão arterial incidente e ao risco de hipertrofia ventricular esquerda (HVE). Mais
pesquisas são necessárias para determinar se os níveis de hs-cTNT podem
identificar as pessoas que se beneficiariam de monitorização ambulatorial da pressão arterial(MAPA),
estratégias de prevenção da hipertensão ligadas ao estilo de vida ou de
uma intervenção precoce sobre a pressão arterial.
Fonte: NewsMed e Circulation
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