Qua,
22 de Outubro de 2014 17:59
|
O
Conselho Federal de Medicina (CFM) ingressou nesta quarta-feira (22) com uma
ação judicial contra o jornalista Paulo Henrique Amorim, responsável pelo
site Conversa Afiada, que na última semana publicou notícia insinuando que a
autarquia fez doação de R$ 40 mil reais para campanha eleitoral, em 2012. O
pedido exige direito de resposta e retirada imediata do nome do CFM da
publicação.
O CFM
afirma que não houve apuração devida das informações, pois não fez qualquer
tipo de doação a partidos políticos ou a candidatos, conforme prova a base de
dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde inexiste registro de doação
em seu nome, o que seria obrigatório pela legislação.
A
autarquia também divulgou nota de esclarecimento à sociedade sobre o caso.
“Entendemos nessa medida, uma ação que visa impedir novos abusos e a prática
do antijornalismo, que não tem compromisso com a verdade ou com seus
leitores, alimentando-se de boatos para angariar audiência e destruir
reputações”, afirma o documento.
NOTA DE ESCLARECIMENTO À SOCIEDADE
Em
resposta a insinuações com o objetivo de denegrir a imagem do Conselho
Federal de Medicina (CFM) e, por extensão, a de toda a classe médica, por
meio desta nota, esclarecemos os seguintes pontos à sociedade brasileira:
1)
Ao contrário do que foi informado em matéria publicada no site Conversa
Afiada, em 17 de outubro de 2014, o Conselho Federal de Medicina (CFM) jamais
fez doações a candidatos ou partidos políticos.
2)
O CFM é uma autarquia federal, cujos recursos arrecadados por meio da
contribuição de médicos inscritos em seus cadastros, se destinam, unicamente,
ao custeio e investimentos em ações que visam o ético exercício da medicina.
3)
O uso dos recursos pela autarquia é feito com base na transparência e na
responsabilidade, sendo suas contas apresentadas, anualmente, ao Tribunal de
Contas da União (TCU).
4)
O CFM jamais foi procurado pelo Ministério Público para esclarecimentos sobre
o uso indevido do nome da autarquia. Lamentamos e estranhamos ainda mais o uso
noticioso dessa informação pelo site Conversa Afiada sem sua checagem,
ferindo regras básicas do bom e ético jornalismo.
5)
Uma simples consulta na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
não indicou registro de qualquer doação a candidato ou partido político em
nome do CFM. Portanto, serão tomadas todas as providências cabíveis para a
reparação do dano causado pela veiculação irresponsável dessa suposição.
6)
Nesta quarta-feira (22), o CFM ingressou com ação na Justiça Federal contra o
jornalista Paulo Henrique Amorim, responsável pelo site Conversa Afiada,
exigindo direito de resposta e reparação de dano, e enviou ofício ao Tribunal
Superior Eleitoral com pedido de comprovação de que nunca houve doação deste
tipo.
Entendemos
nessa medida, uma ação que visa impedir novos abusos e a prática do
antijornalismo, que não tem compromisso com a verdade ou com seus leitores,
alimentando-se de boatos para angariar audiência e destruir reputações.
Brasília,
22 de outubro de 2014.
CONSELHO
FEDERAL DE MEDICINA
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NOTA DO NEFROADVEN:
Para quem não sabe, o jornalista Paulo Henrique Amorim já acumula cerca de 40 processos e apresenta fama de "jornalista vendido" à base governista (Fonte: Wikipedia). Desta forma, milita contra aquilo que o governo é contrário. Assim, conseguimos entender o verdadeiro motivo do ataque leviano à classe médica, pois está, apenas, reforçando o que o governo federal vem fazendo ao longo dos últimos anos com nossos médicos e com o CFM: "Assassinato de Reputações".
Só não dá pra entender o por que do apoio de uma parte dos médicos a um governo que faz questão de denegrir e afrontar... a eles próprios!
Mário Lobato
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