Escolas são proibidas de ensinar o criacionismo e
precisam defender direitos dos gays.
Novas diretrizes estimulam professores ingleses a
“desafiar” crenças religiosas dos alunos.
Escolas inglesas não poderão mais ensinar sobre o
criacionismo e terão de promover desde as primeiras séries “o respeito pelos
direitos dos homossexuais”. Caso contrário, poderão ter de fechar suas portas.
O movimento liderado pela Secretária de Educação Nicky Morgan fez uma
“inspeção” em dezenas de escolas confessionais (cristãs, judias e muçulmanas) e
anunciou que se trata de um plano para diminuir o radicalismo religioso na
Inglaterra.
A justificativa é que essas escolas não preparam
seus alunos “para a vida na Grã-Bretanha moderna”. As instituições que não se
adequarem estão sujeitas a multas e a terem suas licenças de funcionamento
revogadas.
A chamada “Lei de Igualdade” foi instituída este
ano no Reino Unido, exigindo uma maior aceitação de homossexuais e
transgêneros, bem como pessoas de outras religiões e raças. Morgan afirmou à
imprensa ser “fundamental” que as escolas “promovam ativamente” em seu
currículo os valores britânicos, incluindo o respeito mútuo e a tolerância com
pessoas de diferentes crenças.
O debate vai mais longe quando se leva em conta que
no mês passado a Secretária de Educação entregou uma declaração ao Parlamento
Britânico onde condena a propagação de pontos de vista religiosos dentro das
escolas.
Ela mencionou um relatório que indicaria como é
“radical” o ensino do criacionismo e comparou-o com o extremismo religioso
islâmico. Sendo assim, existe uma pressão para que não se mencione nenhuma
outra possibilidade além da teoria da evolução nos livros escolares. A partir
deste ano a maioria terá um módulo sobre Evolucionismo no nível primário (5-6
anos).
O anúncio do governo que as escolas que “promoverem
pontos de vista extremistas” não mais receberão incentivos financeiros gera uma
situação bastante delicada. Historicamente, a maioria das escolas da Inglaterra
foram fundadas pelas igrejas, que mantém graus diferentes de influência até
hoje.
Pela atual legislação inglesa, isso decretaria o
fim de muitas das escolas confessionais cristãs, já que a maioria das igrejas
do país não teria condições de sustentá-las. As escolas muçulmanas são bem mais
recentes e não dependem do governo, por isso teriam mais independência em seus
currículos.
Não está claro que as histórias bíblicas como um
todo estão proibidas, mas a situação está causando muito debate na sociedade
inglesa. Entre as novas diretrizes, há orientações para que “em nome da
igualdade” os professores “desafiem” as crenças religiosas dos alunos, além da
proibição da comemoração na escola de festas religiosas como Natal e Páscoa.
Embora muitos celebrem as medidas como um avanço, a
maioria ainda se mostra contrária a que o governo interfira na maneira como as
escolas religiosas ensinem seus alunos. Em 2012, uma pesquisa realizada com
profissionais do ensino fundamental e médio do país mostrou que cerca de 30%
dos professores de ciências da Grã-Bretanha acreditava que o criacionismo
deveria ser ensinado juntamente com a Teoria da Evolução.
Com informações de The Guardian, Prophecy News
Watch e GP
Nota do NEFROADVEN:
As pessoas pregam que todos devem ser tratados de forma igual. Ótimo! Então vamos tratar os cristãos com mais respeito! Da mesma forma que são obrigados a estudar o evolucionismo, que sejam livres para acreditar no criacionismo! Se os cristãos são orientados a respeitar os direitos dos homossexuais (e isso, qualquer família cristã verdadeira já estimula desde o berço, diga-se de passagem), pois que respeitem os seus direitos de comemorar o dia dos pais e natal, ora essa! Lutemos pela igualdade de todos, mas não de uma classe apenas!
Igualdade nem sempre significa justiça mesmo! Mas alguns acham que uns são mais iguais do que outros!
Mário Lobato
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