Dados de 991 crianças foram
analisados pela pesquisa
Um estudo da Universidade de Southampton
reforça as evidências de que a obesidade infantil pode ser prevenida antes e
durante a gravidez e também nos primeiros anos de vida da criança.
Os cientistas da universidade britânica
afirmam que quatro fatores de risco maternos (obesidade, ganho de peso em
excesso na gravidez, tabagismo e baixo nível de vitamina D) associados a um
curto período de amamentação (menos de um mês) podem levar ao sobrepeso ou à
obesidade infantil. Estudos anteriores já tinham avaliado esses fatores de
risco individualmente, mas raras vezes os efeitos de uma combinação deles foram
analisados, como agora.
— Os primeiros anos de vida são um período
crítico. É a fase em que o apetite e a regulação do equilíbrio de energia são
programados, o que tem consequências no excesso de peso — afirma o professor
Sian Robinson, que comandou o estudo. — Mesmo que a importância da prevenção
nos primeiros anos de vida seja reconhecida, o foco está na idade escolar.
Nossa pesquisa sugere que as intervenções para prevenir a obesidade precisam
começar antes mesmo da gravidez. Ter um corpo saudável e não fumar são itens-chave
— explica Robinson.
Os dados de 991 crianças foram analisados
pela pesquisa. Segundo os cientistas, uma criança de 4 anos que foi exposta a
quatro ou cinco dos fatores de risco tem sua chance de desenvolver obesidade
aumentada em 3,99 vezes quando comparada a outra que não passou pela mesma
situação. O estudo foi publicado pelo “The American Journal of Clinical
Nutrition”.
Fonte: O Globo
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