Estado Islâmico diz que o alcorão permite estupro de mulheres
cristãs escravizadas.
Em um
panfleto distribuído aos seus combatentes, o Estado Islâmico afirma que o
alcorão permite que os soldados do grupo tomem mulheres e meninas cristãs e de
outros grupos religiosos como escravas sexuais.
Intitulado
“Perguntas e respostas sobre fazer escravos e cativos”, o panfleto foi
traduzido pelo Middle East Media Institute Jihad and Terrorism Threat Monitor,
uma organização que trabalha com pesquisas sobre o terrorismo no Oriente Médio.
O conteúdo
do material diz que os soldados do Estado Islâmico podem espancar e negociar
seus escravos, e proíbe o abuso sexual apenas em casos específicos, tornando a
avaliação uma questão pessoal do estuprador: “É permitido ter relações sexuais
com a escrava que não tenha atingido a puberdade se ela estiver apta para a
relação sexual; no entanto, se ela não estiver apta para a relação sexual,
desfrute dela sem relação sexual”, diz o panfleto.
De acordo
com informações do WorldNetDaily (WND), somente no último mês de agosto os
terroristas do Estado Islâmico fizeram mais de 5 mil mulheres da minoria yazidi
reféns. A possibilidade de que a maioria esteja sendo estuprada pelos
extremistas é enorme, segundo a Organização das Nações Unidas.
“Meninas
mais jovens foram separadas de mulheres mais velhas e colocados em uma grande
casa de três andares, com centenas de outras jovens”, disse uma testemunha à
CNN, acrescentado que homens do Estado Islâmico iam periodicamente ao local
escolher entre três e quatro meninas para levá-las para casa com eles.
“Essas
mulheres têm sido tratadas como gado”, afirmou Nazand Begikhani, um assessor do
Governo Regional do Curdistão, em entrevista à CNN. “Elas foram submetidas a
violência física e sexual, incluindo o estupro sistemático e escravidão sexual.
Elas já foram expostas em mercados de Mosul e em Raqqa, na Síria, com etiquetas
de preços”, concluiu.
Fonte: CPAD News e VG
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