quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Para dormir bem, livro impresso é melhor do que tablet, diz estudo



Luz dos aparelhos afeta o relógio biológico.

Para dormir bem, é melhor ler um livro impresso do que um e-book, afirma um estudo divulgado nesta semana, explicando que a luz azul dos aparelhos eletrônicos afeta o sono.

Os pesquisadores do Brigham and Women's Hospital de Boston compararam os efeitos biológicos de ambos os tipos de leitura antes de dormir. O estudo foi publicado no periódico "Proceedings", da Academia Nacional de Ciências.

Fonte: VG


Nota do NEFROADVEN:

A Melatonina é um hormônio liberado pelo cérebro em condições de penumbra e escuridão (quanto mais escuro o ambiente, mais melatonina é liberada) e silêncio. Ele começa a ser liberado no início do crepúsculo e tem sua liberação máxima entre as 22h e às 02h da manhã do dia seguinte. 

Este hormônio é responsável pelo relaxamento do corpo e pela recuperação funcional e energética, por assim dizer. É antagônico aos hormônios estressantes. Qualquer estímulo luminoso reduz à sua liberação. Esta é a razão pela qual não devemos hiper-estimular nosso cérebro com materiais eletrônicos próximo à hora de dormir. Por isso, se quiser ter uma boa noite de sono, desligue seus aparelhos eletrônicos a partir das 22h. 

Nada como uma boa leitura à moda antiga antes de dormir!

Mário Lobato



terça-feira, 30 de dezembro de 2014

40 Corpos encontrados do AsiaAir: “Eles não são nossos, eles pertencem a Deus”



Dezenas de corpos e destroços do avião da AirAsia são encontrados no mar.

As autoridades da Indonésia confirmaram nesta terça-feira (30) que os destroços encontrados por um pescador no Mar de Java são do voo QZ-8501 da AirAsia, desaparecido desde o último domingo (28) no horário local, noite de sábado (27) no Brasil. O Airbus A-320-200 levava 162 pessoas de Surabaia, na Indonésia, para Cingapura.

A Agência Nacional de Buscas e Resgate do país (Basarnas) afirmou que os pedaços da porta e de uma rampa de emergência da aeronave estavam a cerca de 10 quilômetros da última posição registrada pelos radares.

Cerca de 30 navios e 21 aviões de Indonésia, Austrália, Malásia, Cingapura, Coreia do Sul e Estados Unidos estão envolvidos nas buscas.

Mais de 40 corpos já foram encontrados no mar, segundo um porta-voz da Marinha. O trabalho é feito por equipes a bordo de um navio de guerra.

“Um Hércules da Força Aérea achou um objeto descrito como uma sombra no fundo do mar com a forma de um avião”, disse Bambang Soelistyo, chede da Basarnas.

O Ministério das Comunicações da Indonésia (Kemenhub) afirmou que o logotipo da companhia asiática foi identificado em alguns dos objetos localizados no mar, conforme o jornal local “Detik”.
As partes do avião estão no estreito de Karimata, que separa as ilhas de Bornéu e Belitung, próximo de uma base aérea que serviu como ponto de decolagem para os aviões que participam da operação internacional de busca e resgate.

Fotos de corpos flutuando no mar foram transmitidas pela televisão e parentes de passageiros reunidos em um centro de crise em Surabaya choravam com as mãos na cabeça. Segundo um repórter da Reuters, algumas pessoas entraram em colapso em meio ao choro e foram socorridas.
“Vocês têm de ser fortes”, disse a prefeita de Surabaya, Tri Rismaharini, ao confortar familiares das vítimas. “Eles não são nossos, eles pertencem a Deus.”


A confirmação ocorreu horas depois de as autoridades divulgarem que um pescador tinha encontrado vários objetos no Mar de Java. Helicópteros e navios foram enviados ao local para recuperá-los e determinar sua procedência.

O CEO da AirAsia, Tony Fernandes, escreveu no Twitter que “meu coração está cheio de tristeza por todas as famílias envolvidas no QZ 8501. Em nome da AirAsia, minhas condolências a todos. Palavras não podem expressar o quanto estou triste”. A mensagem foi publicada após a localização dos destroços.

Nesta terça-feira (30), as autoridades locais ampliaram a área de operação. São 13 os setores de busca, incluindo as águas do norte do Mar de Java, o estreito de Karimata e o norte da ilha de Bangka. Já em terra, foram acrescentadas a ilha de Belitung e o sudoeste de Bornéu.

Os Estados Unidos atenderam o pedido de ajuda e passaram a integrar as equipes de buscas, inclusive, com o envio de um navio de guerra, um destróier USS Sampson. Ao todo, são cerca de 30 navios, 15 aviões e sete helicópteros na operação, que conta ainda com a ajuda de Malásia, Cingapura, Austrália, Coreia do Sul, Tailândia e China.

Fonte: G1 e VG

Nota do NEFROADVEN:

Muito triste essa situação para as famílias das vítimas. Mas mais angustiante seria se ainda estivesse desaparecido. Vamos orar pelos familiares para que Deus os conforte neste momento de dor.
Se, realmente, usássemos esta frase da prefeita de Surabaya, “Eles não são nossos, eles pertencem a Deus”, as coisas seriam bem diferentes por aqui neste planeta. Pensaríamos mil vezes antes de matar, roubar, magoar, ferir. Paulo de Tarso, há quase dois mil anos, já afirmava a mesma coisa que a prefeita: Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. 1 Coríntios 6:20.




Cádmio acelera o envelhecimento. Risco aos fumantes, manipuladores de baterias e de certos utensílios de cozinha



Segundo um estudo americano, o cádmio pode acelerar o envelhecimento celular. Em um estudo publicado na revista "American Journal of Epidemiology", os pesquisadores observaram que até mesmo níveis baixos de metal pesado no corpo estão associados ao encurtamento do telômero.

Cientistas da Universidade George Washington, em Washington, DC, analisaram amostras de sangue e urina de 6.700 adultos que participaram da Pesquisa Nacional de Análise da Saúde e Nutrição (National Health and Nutrition Examination Survey, NHANES) entre 1992 e 2002. Eles também determinaram o comprimento dos telômeros nas células sanguíneas usando uma reação em cadeia da polimerase.

Subsequentemente, os sujeitos do estudo foram divididos em quatro grupos de acordo com as concentrações de cádmio encontradas. O estudo mostrou que aqueles com as concentrações mais elevadas tinham telômeros seis por cento mais curtos do que os que tinham concentrações mais baixas. "Pessoas com as exposições mais elevadas a cádmio tinham células que pareciam ser, em média, 11 anos mais velhas do que sua idade cronológica", explicou a autora do estudo Ami Zota.

Contudo, mesmo as pessoas com concentrações mais elevadas tinham quantidades muito pequenas do metal pesado em sua corrente sanguínea. Portanto, o cádmio também é nocivo em níveis inferiores aos considerados seguros, concluíram os cientistas. Somente nenhuma exposição ao cádmio é segura, enfatizaram eles. O metal pesado é encontrado, entre outros, na fumaça do cigarro e pode chegar à cadeia alimentar através do solo contaminado.

Fonte: MSD


Nota do NEFROADVEN:

Especial cuidado devem ter aqueles que fumam, ao manipular baterias e ao usar frequentemente materiais plásticos de cozinha, além da folha de PVC (papel filme). 

O Cádmio é um metal que se acumula em grande quantidade nas células tubulares dos rins. Não se sabe quais os reais danos que ele é capaz de causar contudo, além de acelerar o envelhecimento, há grande risco de danos ao fígado, ao sistema nervoso central, ao sistema reprodutor e aos rins.

Mário Lobato


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Boas notícias do espaço: “muro invisível” protege a Terra contra radiação letal



Notícias tranquilizadoras sobre a natureza e o nosso meio ambiente provêm com relativa frequência da ciência objetiva. Mas elas não obtêm espaço na mídia, que prefere os anúncios estarrecedores ou deprimentes, e raras vezes verdadeiros, do ambientalismo radical.

É o caso da descoberta surpreendente, e até agora inexplicada, feita por uma dupla de satélites da NASA (National Aeronautics and Space Administration – Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) e reportada em 27.11.14 pela revista científica britânica “Nature”.

Os satélites detectaram um campo de força invisível e impenetrável, a cerca de 11 mil km da superfície da Terra, que protege nosso planeta de doses letais de radiação. O anúncio foi noticiado por Salvador Nogueira, blogueiro da Folha de S.Paulo.

As sondas Van Allen foram lançadas em agosto de 2012 com o objetivo estudar os ‘cinturões de Van Allen’, dois anéis de radiação resultantes da interação do campo magnético terrestre com as partículas emanadas constantemente do Sol.

Os dois cinturões, aliás, foram a primeira descoberta da era espacial, feita em 1958 pelo cientista americano James Van Allen, da Universidade de Iowa.
  


As sondas de Van Allen da NASA, instrumentos a descoberta do "escudo" protetor da Terra.

Agora houve uma nova surpresa. E foi obra dos cientistas do MIT e da Universidade de Colorado, em Boulder, liderados por Dan Baker, ex-aluno do próprio Van Allen e diretor do Laboratório de Física Atmosférica e Espacial da Universidade de Colorado, em Boulder. 
Eles perceberam que todos os elétrons com níveis altíssimos de energia, que chegavam a velocidades próximas à da luz, eram barrados um pouco acima do primeiro dos cinturões. Nenhum deles conseguia passar a barreira dos 11 mil km.

Essas barreiras funcionam como um escudo protetor altamente benéfico, pois essa radiação seria nociva se chegasse à superfície da Terra.

Caso atingissem regularmente a superfície do planeta, tais partículas inviabilizariam o desenvolvimento da vida, além de “fritar” os circuitos eletrônicos de satélites, explicou “O Globo”.

A surpresa aumentou pelo fato desse bloqueio abrupto contrariar a expectativa dos pesquisadores. Eles imaginavam que esses elétrons paravam na atmosfera terrestre e a ideia de uma barreira a 11 mil km nem sequer era suspeitada.

“É quase como se esses elétrons estivessem trombando com uma parede de vidro no espaço”, disse Baker. “É um fenômeno extremamente intrigante.”

“É um fenômeno muito raro, extraordinário. Ele indica que, se colocarmos um satélite ou uma estação espacial em órbita do lado de dentro dessa barreira impenetrável, podemos esperar que eles tenham vida útil muito maior”, declarou John Foster, diretor do Observatório Haystack do MIT, citado pelo "O Estado de S.Paulo".


A ilustração didática mostra a proporção de uma tempestade solar e a Terra (pontinho azul)



Fotomontagem de sucessivas explosões solares que chegam pouco depois até a Terra.
O corpo solar é representado pelo círculo branco.


Os cientistas ainda não têm uma explicação clara sobre a origem da barreira. O campo magnético da Terra parece não ter nada a ver com isso. 

O campo magnético terrestre é 30 vezes mais fraco na chamada Anomalia do Atlântico Sul — um “buraco” no campo magnético perto da costa oriental da América do Sul.

Nessa região, os cinturões de Van Allen chegam um pouco mais perto da superfície.

E se isso fosse causado pelo magnetismo terrestre, seria natural que os elétrons penetrassem mais na região. Mas não.

Baker e seus colegas elaboraram a hipótese de um gás ionizado chamado plasmasfera, que emitiria ondas eletromagnéticas responsáveis por rebater os danosos elétrons altamente energéticos.

Durante os momentos de grande atividade solar, os dois cinturões se desdobram em três, reforçando a defesa da Terra.

Os tripulantes das missões Apollo, que atravessaram esses cinturões entre 1968 e 1972, reportaram, até com os olhos fechados, flashes luminosos durante a travessia. 
 


 Gráfico da NASA apresentando os escudos magnéticos de Van Allen em volta da Terra e as duas 2 sondas da NASA, também conhecidas como Radiation Belt Storm Probes.


Segundo os cientistas, as ondas magnéticas de baixa frequência produzidas pela plasmasfera, tal como o “chiado” em uma transmissão de rádio, seriam as responsáveis por desviar os elétrons de alta energia, “erguendo” o escudo.

Ainda é preciso ver como essa plasmasfera se comporta quando atingida por tempestades geomagnéticas mais intensas.

“Se o Sol eventualmente bombardear a magnetosfera terrestre com uma ejeção de massa coronal, suspeito que ela será capaz de romper o escudo por um período de tempo”, especula Baker.

Em qualquer hipótese, a descoberta confirma mais uma vez a ordem profunda que existe na natureza. Ela também põe em evidencia os sapienciais mecanismos que reconstituem essa ordem quando atingida por fatores mais adversos.

E tudo isso sem que o homem tenha ideia desses mecanismos benéficos, suas ameaças e suas capacidades de auto-restauração.

Em face desses fenômenos, fica claro como são limitadas as forças do homem e limitados os efeitos de sua atividade! 
E nossos ardidos ambientalistas continuam achando que o homem pode desertificar ou torrar o planeta com aerossóis, carros ou cidades!

Fonte: MSM


Nota do NEFROADVEN:

E pensar que muitos acreditam que o planeta terra veio do nada, ao acaso, sem a intervenção divina...esse "acaso" tem um nome, Deus Jeová, único Ser capaz de criar um design inteligente tão perfeito como o corpo humano, além de proporcionar condições tão especiais propícias à sobrevivência da humanidade no planeta terra. 

Deus ama tanto a humanidade que esses escudos mais parecem com as mãos de Deus protegendo a todos na terra, bons e maus!

Mário lobato



domingo, 28 de dezembro de 2014

Espionagem: Falha em rede global de celular permite espionar ligações, diz jornal



Pesquisadores alemães identificaram uma falha na infraestrutura de rede usada por companhias de celular que permite a hackers ouvir ligações, ler mensagens de texto, gravá-las, e até decodificá-las caso estejam criptografadas, segundo reportagem do jornal norte-americano “Washington Post”.
A brecha será detalhada por Tobias Engel, fundador da firma Sternaraute, e Kasten Nohl, cientista chefe do laboratório de pesquisa em segurança da companhia, durante uma conferência em Hamburgo, em dezembro.

O problema foi encontrado na SS7, o Sistema de Sinalização 7 para rotear ligações, mensagens de texto e outras informações de uma antena de celular a outra até que a chamada efetuada pelo emissor chegue ao receptor. Esse é um padrão internacional definido pela União Internacional das Telecomunicações (UIT), órgão ligado à ONU, que é utilizado por teleoperadoras do mundo todo. Essa definição pode ter alterações nacionais, como a ANSI e Bellcore, nos EUA.

De acordo com os pesquisadores, a brecha que pode ser explorada atua sobre a característica da rede SS7 de manter ligações conectadas à medida que a velocidade de transmissão cai quando os dados são transmitidos de uma célula a outra. Eles encontraram duas formas de explorar esse recurso. Uma delas é por meio da função de transferência de chamadas. Com ela, hackers podem interceptar chamadas e transferi-las para eles mesmos e só então redirecioná-las para os reais destinatários. Assim, “ficam na linha” para escutar o conteúdo das ligações, que podem ser gravadas.
Como o SS7 é um padrão utilizado por todas as teles, que têm de rotear suas ligações por torres celular ao redor do mundo para fazer a chamada chegar ao seu destino, um golpe desse tipo direcionado a um país pode ser realizado a partir de outro, localizado até em continente diferente. O jornal já havia noticiado que diversos países estavam comprando sistemas para espionar alvos usufruindo dessa peculiaridade do SS7.

A segunda maneira de monitorar ligações, no entanto, exige que os golpistas estejam próximos de seus alvos. Isso porque têm de utilizar antenas de rádio para interceptar as ondas que carregam os sinais telefônicos. Segundo os pesquisadores, é possível até mesmo ter acesso a conteúdos criptografados, como as transmitidas por algumas redes de 3G. Por meio do próprio sistema SS7, é possível solicitar à operadora uma chave temporária para decodificar a mensagem.

De acordo com o “Washington Post”, os cientistas fizeram uma demonstração de como funciona a decodificação de uma mensagem de texto criptografada enviada a partir do telefone do senador alemão, Thomas Jarzombek, do partido União Democrática, o mesmo da chanceler Angela Merkel. Engel e Nohl testaram ainda as redes de 20 empresas de telecomunicações, como a T-Mobile, nos EUA, e a Vodafone, na Europa. A norte-americana afirmou ao “Post” que se mantém vigilante “para promover meios que podem detectar e prevenir esses ataques”. Já a Vodafone bloqueou a solicitação de chaves para decodificar mensagens.

Serviços de bate-papo via internet móvel como o iMessage, da Apple, e o WhatsApp, do Facebook, além de utilizarem a chamada criptografia ponta-a-ponta, mais forte que a convencional, não seguem o sistema tradicional de envio de mensagens de texto. Por isso, driblam as técnicas de espionagem identificadas pelos pesquisadores alemães.

Fonte: CPAD News e VG



sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Coreia do Norte se diz preparada para confronto com os Estados Unidos



A Coreia do Norte divulgou neste domingo (21) um comunicado em que volta a negar envolvimento com o ataque cibernético sofrido pela Sony Pictures, afirma que os Estados Unidos deve pedir desculpas por indicá-la como culpada, e diz que seu Exército está preparado para um confronto com o país da América do Norte.

No dia 24 de novembro, um ataque cibernético reivindicado pelo grupo autodenominado “Guardiães da Paz” (GOP, na sigla em inglês) atingiu o sistema da Sony Pictures e, fez ameaças contra o lançamento do filme “A entrevista”, uma comédia sobre um plano da Agência Central de Inteligência americana, a CIA, para matar o líder norte-coreano, Kim Jong-un. O FBI, principal agência de inteligência interna dos Estados Unidos, diz que o GOP está ligado a Pyongyang.

Em comunicado publicado pela agência estatal “KCNA”, o regime de Jong-un afirma que “o Exército e o povo da RPDC (Coreia do Norte) estão completamente preparados para um confronto com os EUA em todos os espaços de guerra, incluindo a cibernética”.

“Nosso mais duro contra-ataque será dirigido à Casa Branca, ao Pentágono e a todo o território continental dos Estados Unidos superando amplamente o contra-ataque simétrico declarado por (Barack) Obama”, afirma Pyongyang no comunicado.

Mais cedo neste domingo, Obama disse à rede de televisão norte-americana CNN que não considera a invasão ao sistema da Sony Pictures um ato de guerra, mas disse que é um ato de vandalismo cibernético. Obama também afirmou que o governo vai debater sobre a possibilidade de colocar a Coreia do Norte de volta à a lista de países que patrocinam o terrorismo.

A inclusão nessa lista representa restrições à ajuda externa, a proibição das exportações e as vendas da área de defesa, controles sobre certas exportações e diversos impedimentos financeiros e de outro tipo.

A Coreia do Norte reiterou que não tem nada a ver com a agressão cibernética à Sony e inclusive propôs ao FBI realizar uma investigação conjunta dos fatos, mas os serviços de inteligência americanos descartaram esta opção.

O país ainda diz que aprecia a ação do “Guardiães da Paz”, porque ela impediu a circulação do filme “A entrevista” e considera “afortunadas” as medidas da Sony, que cancelou a estreia do filme que, segundo a nota, “incita o terrorismo que não deve ser tolerado em qualquer país ou região”.

“Os Estados Unidos devem refletir sobre suas condutas más que levaram a essa desgraça, pedir desculpa ao povo coreano e à humanidade mundial e não questionar os outros atrevidamente”, conclui o comunicado.

Fonte: G1e VG


Nota do NEFROADVEN:

“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso udo aconteça, mas ainda não é o fim.” Mateus 24:6

Mário Lobato



quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Um Feliz Natal a todos! Será?


Mais de 7 milhões de pessoas ainda passam fome no país

Cerca de um quinto dos domicílios brasileiros (22,6%) tiveram algum tipo de restrição ou ao menos preocupação sobre ter alimento na mesa. Desses, 3,2% dos lares ou 7,2 milhões de pessoas tiveram fome, comprometendo a qualidade e a quantidade de alimentos dados inclusive a crianças em formação. Os dados fazem parte do Suplemento de Segurança Alimentar, elaborado pelo IBGE com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2013) em 65,3 milhões de domicílios. Os entrevistadores perguntaram em lares do país qual a percepção delas em relação aos alimentos, se houve alguma restrição ou carência nos últimos 90 dias.

Uma comparação com os últimos dez anos mostra avanço no país nos indicadores. Em 2004, a fatia de domicílios que se declaravam confortáveis em relação aos alimentos era de 65,1%. Dez anos depois, em 2013, esse percentual subiu para 77,4%. Já os casos de insegurança, medida em três níveis (leve, moderada ou grave) desde a preocupação com a falta de alimentos no futuro até a efetiva restrição, recuaram de 18%, em 2003, para 14,8%, em 2013. A chamada insegurança moderada, quando existe redução de alimentos para adultos, passou de 9,9% para 4,6%. O de insegurança grave, quando atinge crianças, recuou de 6,9% para 3,2%.

Neste ano, o Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) informou que o percentual de pessoas com insegurança alimentar aguda chegou a 1,7%, considerado erradicação, no entanto, a miséria parou de cair no país. Após uma década de queda sistemática da pobreza extrema, ela subiu de 3,6% para 4%.

— Esse estudo (FAO) usa uma escala parecida com a Ebia, para um dos aspectos. A FAO faz essa pesquisa de segurança alimentar de uma maneira mais ampla, usam dados de produção de alimentos, dados antropométricos — explicou July Ponte, técnica do IBGE responsável pela pesquisa de segurança alimentar.

O IBGE utilizou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) para identificar e classificar os domicílios de acordo com o grau de segurança alimentar, ou seja, se existe uma situação de conforto ou de medo e risco de ficar sem comer. A escala prevê quatro categorias. A segurança alimentar se aplica a domicílios que têm acesso regular e permanente a alimentos de qualidade em quantidade suficiente. Já a insegurança alimentar pode ser leve, moderada e grave.

Ela é leve quando em um lar há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro e a qualidade é considerada inadequada em casos de pessoas que não querem comprometer quantidade. No caso da insegurança alimentar moderada, ela está presente quando se verifica a redução quantitativa de alimentos entre adultos. Já a insegurança alimentar grave é constatada com a redução quantitativa de alimentos entre crianças e a fome (quando alguém fica o dia inteiro sem comer por falta de dinheiro).

FOME NO CAMPO ERA MAIOR

Segundo o IBGE, a fome ainda era maior no campo, com 13,9% dos domicílios em situação grave ou moderada. Houve aumento de domicílios na condição de insegurança grave de 19,5% para 21,4%, enquanto na área urbana, a proporção de domicílios com insegurança grave passou de 4,6% para 2,8%, e a moderada seguiu no mesmo sentido recuando de 6,1% para 3,9%.

O Norte e o Nordeste tinham os piores indicadores de insegurança alimentar, com indicadores bem abaixo da média do país. O Nordeste experimentou o maior avanço, mas ainda detinha os piores indicadores. Em 2004, a região tinha menos da metade dos domicílios (46,4%) com segurança alimentar, esse percentual ficou em 61,9%. No Maranhão, 60,9% dos domicílios tinham algum tipo de insegurança alimentar, ou seja, não tinham certeza de que iriam conseguir se alimentar de forma adequada, enquanto a média do Nordeste era de 38,1% de insegurança e 61,6% de segurança. Em situação grave, eram 9,8% dos domicílios. No Piauí, 55,6% dos lares tinham algum tipo de insegurança. No Amazonas, 42,9% tinham algum tipo de insegurança. Na região Norte, apenas Rondônia tinha indicador de segurança alimentar acima da média nacional.

No Sudeste, 85,5% dos domicílios estavam na situação de segurança, sendo que o maior percentual em todo o país estava no Espírito Santo. São Paulo detinha o menor percentual de domicílios com restrição grave: 1,7%. No Rio, eram 82,2% dos lares estavam na condição de segurança alimentar. O Centro-Oeste passou de 68,8% dos domicílios em situação de segurança alimentar para 81,8%.

Fonte: O GLOBO



Note do NEFROADVEN:

Estes números podem aumentar se considerarmos um conceito mais moderno de fome.

Passar fome é o extremo do desespero, mas o conceito moderno de fome é mais amplo e mais abrangente. 

Muitos são subnutridos, mas não passam fome. Os últimos dados da FAO são de 2012 e mostravam 13 milhões de brasileiros subnutridos. 

Há a fome celular ou tecidual que, muitas vezes, não é perceptível na subnutrição. O indivíduo que apresenta este tipo de fome é subnutrido para determinado tipo de substância que, na condição de carência, acaba levando a um distúrbio específico como deficiência de ferro levando a anemia. O número dos que têm fome celular não é conhecido, pois não há índice para medi-los. Contudo, pode-se estimar que aumentem em mais 15% da população acima da linha da subnutrição. Ou seja, mais 30 milhões de brasileiros. 

Considerando que a boa nutrição exige a disponibilização de alimentos com qualidade mínima necessária para um razoável funcionamento orgânico, o número real de brasileiros com fome literal, subnutrição e tecidual seria de, aproximadamente, 43 milhões de pessoas ou 20,7% da população brasileira.

A fome é muito mais séria do que pensamos!

Façamos algo diferente neste Natal (e a partir deste Natal). Que possamos contribuir para o alívio da fome em nossa região.

Um feliz Natal a todos!

Mário Lobato


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O desejo de comer açúcar é causado por uma enzima



Enzima promove o desejo de glucose.

O nosso desejo de glucose está, obviamente, ligado a uma proteína específica no cérebro. Este é o resultado de um estudo britânico que foi publicado na revista "Journal of Clinical Investigation". Isto pode levar a uma nova via para o tratamento da obesidade.

Pesquisadores do Imperial College London tinham criado a hipótese de que a enzima glicoquinase pode desempenhar um papel na promoção do desejo de glucose. A glicoquinase pode detectar a glucose no fígado e no pâncreas, além de também estar presente no hipotálamo. Até o momento, o seu papel não era claro.

Ao estudar ratos, a equipe descobriu que a atividade da glicoquinase no hipotálamo aumentou acentuadamente nos animais que não tinham comido por 24 horas. Outros estudos mostraram que os ratos cuja atividade da glicoquinase foi aumentada por um vírus, quando lhes era dada a opção, consumiam bastante mais solução de glucose do que a sua comida normal. Quando os níveis de glicoquinase foram diminuídos, os animais consumiram menos glucose.

"Nossos cérebros dependem fortemente da glucose para produzir energia. Ela é claramente um nutriente muito importante, mas em nosso passado evolutivo [segundo a teoria da evolução], ela pode ter sido difícil de encontrar. Portanto, temos uma preferência profundamente enraizada por alimentos ricos em glucose e em procurá-los", explicou o líder do estudo, James Gardner.

Uma mudança na dieta poderia reduzir o desejo de glucose, acreditam os pesquisadores. Eles também acham que um medicamento, que tenha como alvo esta enzima, poderia potencialmente prevenir a obesidade.

Fonte:APA-MD


Nota do NEFROADVEN:

A ciência já sabe que há um aumento de consumo do açúcar por demanda, ou seja, quanto mais açúcar uma pessoa consome, mais ela deseja. Há um "feedback" positivo, portanto, para o aumento no consumo do açúcar. Falta agora determinar se a glicoquinase aumentaria na mesma proporção de demanda. Se isto for provado, cairá por terra a teoria do próprio Dr. Gardner de que no período evolutivo o homem tinha escassez de açúcar.

A humanidade nunca precisou fabricar açúcar refinado para sobreviver. O consumo de açúcar no passado era feito de forma natural (açúcar das frutas, mel, beterraba, etc) e soma uns quinhentos anos o surgimento do açúcar refinado, maior causador de obesidade em seres humanos. Desta forma, é difícil acreditar na teoria do Dr. Gardner de que era difícil conseguir açúcar no período evolutivo do homem, pois se assim o fosse, a humanidade não teria sobrevivido e se multiplicado com tanta facilidade como mostra a história.

Mário Lobato



terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Excesso de omeprazol pode causar anemia, osteoporose e até demência



Uso excessivo do remédio omeprazol pode prejudicar a absorção de minerais e vitaminas e provocar diversos problemas de saúde, como osteoporose, anemia e até demência. De acordo com especialistas ouvidos pelo R7, isso ocorre porque o medicamento inibe a produção de substâncias que auxiliam na absorção de nutrientes pelo organismo.

De acordo com o gastroenterologista do Hospital das Clínicas da USP Ricardo Barbuti, o omeprazol faz parte de um grupo de medicamentos chamados antissecretores, que reduz a produção de ácido clorídrico e traz impactos para o organismo.

“Uma das funções do ácido produzido no estômago é inibir a chegada de bactérias ao intestino, prevenindo infecções. Além disso, a mesma célula que produz o ácido clorídrico também produz uma substância chamada fator intrínseco, essencial na absorção da vitamina que B12. A deficiência dessa vitamina pode causar, no futuro, por exemplo, a demência”.

A baixa acidez no estômago também reduz a metabolização e prejudica a retirada do ferro e do cálcio dos alimentos, alerta o gastroenterologista Rogério Toledo, membro da FBG (Federação Brasileira de Gastroenterologia). “A falta de ferro pode levar à anemia e a de cálcio pode acarretar osteopenia ou até mesmo osteoporose”.

Segundo o gastroenterologista do Hospital Leforte Eduardo Grecco é fundamental que o uso do medicamento seja prescrito e acompanhado por um profissional da área, já que seu uso indiscriminado pode acarretar efeitos colaterais.

Quem faz uso do medicamento e tem acompanhamento médico não deve se preocupar. De acordo com o especialista da USP, cabe ao profissional de saúde monitorar tais deficiências e saber como contorná-las.

Porém, vale ressaltar que a pessoa não deve se automedicar, segundo Barbuti. Ainda segundo o especialista, além de não saber lidar com essas possíveis consequências, a automedicação também traz outro grande risco à saúde, já que o medicamento pode mascarar problemas mais sérios.

“A automedicação é um perigo porque, por aliviar a dor do paciente, muitas vezes, o omeprazol acaba mascarando problemas mais sérios como um câncer gástrico, fazendo com que a pessoa não investigue a fundo esse problema e não receba rapidamente o seu diagnóstico”.

Fonte: R7 e VG


Nota do NEFROADVEN:

Isso vale, também, para todos os outros medicamentos ditos "inibidores de bomba de prótons" similares ao omeprazol, tais como pantoprazol, lansoprazol, esomeprazol etc.

Mário Lobato


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

"Vamos ter de recuar. Não há escolha"



Praias do mundo correm risco de serem ‘varridas’ do mapa; entenda.

As praias de diversas cidades do planeta correm o risco de serem “varridas do mapa”. O alerta vem de dois importantes nomes da geologia marinha mundial que assinam o livro recém-lançado “The last beach” (A última praia), ainda sem previsão para chegar ao Brasil.

Os especialistas Andrew Cooper, professor de Estudos Costeiros da Universidade de Ulster, no Reino Unido, e Orrin Pilkey, professor de ciências da terra e dos oceanos na Universidade de Duke, nos EUA, defendem a teoria de que as intervenções humanas a beira-mar, junto com a elevação dos níveis de oceanos e as tempestades cada vez mais fortes por conta das mudanças climáticas, estão provocando vasta erosão de areia em direção ao fundo dos oceanos, num efeito de “varredura” do solo costeiro.

Na semana passada, tempestades nos oceanos Atlântico e do Pacífico geraram ondas de mais de 15 metros de altura que destruíram defesas marítimas de concreto em praias na Europa, América do Norte e nas Filipinas.

“A sentença de morte já soou para grandes extensões de praias ao longo de costas densamente povoadas, como a da Florida, da Costa del Sol, na Espanha, a Golden Coast da Austrália e o litoral do Rio de Janeiro” disse Orrin Pilkey ao jornal britãnico “The Guardian”.

Em “The Last Beach”, os geólogos também afirmam que, ironicamente, as paredes de concreto erguidas pelo homem para proteção contra as tempestades e elevação das águas servem apenas para acelerar o processo de erosão da linha costeira.

Pilkey e Cooper também argumentam que o ideal seria preservar ao máximo as praias como ambiente natural, longe da intervenção humana. Segundo eles, dunas e longas faixas de areia das praias funcionam muito melhor na contenção de tempestades do que paredes de concreto.

“A praia é uma defesa natural maravilhosa contra as forças do oceano. Elas absorvem a energia das ondas do mar, reduzindo-as a um movimento oscilante suave ao longo no litoral. Tempestades não destroem praias; apenas mudam sua forma e localização, movendo-se em torno da areia para maximizar a absorção de energia das ondas e, em seguida, recuperar a linha costeira nos dias, meses e anos que se seguirem”, garante Pilkey.

Como o aumento do nível do mar contribui para os danos causados pelas tempestades, cada vez mais freqüentes devido às mudanças climáticas, o recuo das habitações ao longo do litoral se tornaria um “imperativo, mas quase impossível”.

“Vamos ter de recuar [a partir da costa]. Não há escolha. Em termos puramente econômicos, será impossível defender tudo. A defesa de cidades como Londres ou Rotterdam na Europa indicam que não haverá dinheiro para todas as outras habitações menores”, Cooper.

Fonte: Veja e VG



sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Suco de beterraba ajuda a baixar a pressão arterial em hipertensos



Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, na fase 2, publicado pelo periódico Hypertension, mostrou que o uso de nitrato dietético na forma de suco de beterraba, todos os dias, por mais de quatro semanas, reduz significativamente a pressão arterial em comparação com o placebo em pacientes hipertensos.

O Dr. Vikas Kapil e colaboradores da Barts and the London School of Medicine and Dentistry, em Londres, observaram reduções significativas na pressão arterial (PA) sistólica e diastólica medidas em clínica médica, em casa ou por monitoração ambulatorial dapressão arterial (MAPA) entre os pacientes que beberam 250 ml de suco de beterraba por dia, para uma dosagem de nitrato de aproximadamente 6,4 mmol/dia (n=34). A mesma quantidade de suco de beterraba com depleção de nitrato serviu como placebo neste estudo (n=34). A análise incluiu pacientes hipertensos com idades entre 18 e 85 anos.

As melhorias na função endotelial e uma redução da rigidez arterial também foram observadas no grupo que ingeriu nitrato dietético em comparação com nenhuma alteração em qualquer parâmetro nos indivíduos do grupo controle.

Este estudo é a primeira evidência de redução duradoura da PA com a suplementação de nitrato na dieta em um grupo relevante de pacientes. Estes resultados sugerem um papel importante do nitrato na dieta como um tratamento prontamente disponível e acessível, complementar à terapia padrão de pacientes com hipertensão arterial. A pesquisa foi financiada pela The British Heart Foundation.