Cientistas da Queen Mary University, em Londres, analisaram amostras de
urina de 192 pessoas com câncer pancreático, 92 pacientes com pancreatite
crônica, 87 voluntários saudáveis e 117 participantes com doenças benignas ou
malignas do fígado ou da vesícula biliar. Nas amostras foram identificadas
1.500 proteínas diferentes, metade das quais foram encontradas tanto nos homens
como nas mulheres.
Entre elas, as enzimas LYVE1, REG1A e TFF1 foram examinadas mais
detalhadamente. O estudo revelou que, em comparação com pessoas saudáveis,
aqueles com tumores pancreáticos tinham níveis maiores de todas as três
proteínas. Por outro lado, pacientes com pancreatite crônica tinham níveis mais
baixos de todas as três enzimas.
A combinação das três proteínas permitiu um diagnóstico com mais de 90
por cento de exatidão de câncer pancreático no estágio 1 ou 2. “Este é um
painel de biomarcadores com boa especificidade e sensibilidade e esperamos que
possa ser desenvolvido um teste simples e barato que esteja em uso clínico nos
próximos anos”, disse a líder do estudo, Tatjana Crnogorac-Jurevic.
FONTE: MSD
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