O
consumo elevado de ácidos graxos polinsaturados ômega 6 pode estar associado a
menor risco de desenvolver diabetes tipo 2. O estudo, que foi publicado por
pesquisadores finlandeses na revista “The American Journal of Clinical
Nutrition”, confirmou a teoria de que ômega 6 tem efeitos benéficos no
metabolismo da glicose.
Pesquisadores
da University of Eastern Finland (Kuopio) incluíram 2.189 homens entre 42 e 60
anos de idade no seu estudo. Os níveis séricos do ácido graxo ômega 6 foi
medido no início do estudo, entre 1984 e 1989, e os participantes foram, então
monitorados durante 19 anos. Durante esse período, 417 homens foram
diagnosticados com diabetes tipo 2.
Os
achados mostraram que homens com níveis séricos elevados de ômega 6 tinham
risco 46 por cento menor de ter diabetes tipo 2 durante o acompanhamento.
Análises mais detalhadas revelaram que isto foi predominantemente devido às
altas concentrações de ácido linoleico araquidônico. Por outro lado, níveis
mais elevados de concentração de ácido gama-linolênico e ácido
di-homo-gama-linolênico estavam associados a maior risco de diabetes.
Os
níveis de ácido linolênico e de ácido araquidônico são determinados pela dieta
do indivíduo. As principais fontes de ácido linolênico incluem nozes, sementes
e óleos vegetais, enquanto as principais fontes de ácido araquidônico são carne
e ovos. Contudo, o corpo humano também é capaz de produzir ácido araquidônico a
partir do ácido linolênico. Além do mais, o ácido gama-linolênico e o ácido
di-homo-gama-linolênico também são formados no corpo humano a partir do ácido
linolênico, mas os níveis são geralmente muito baixos. O motivo porque
estes dois componentes aumentam o risco para diabetes é desconhecido.
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