segunda-feira, 25 de abril de 2016

Solidão: 30% das pessoas solitárias desenvolvem doenças cardíacas e Vasculares


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A solidão afeta a saúde do coração negativamente






Solidão e isolamento social têm um efeito negativo sobre a saúde. De acordo com dois estudos britânicos, estas condições estão associadas a uma probabilidade 30 por cento maior de desenvolver uma doença coronariana cardíaca e AVC. Os estudos foram publicados na revista “Heart”.

Cientistas da Universidade de York fizeram uma busca em 16 bancos de dados de pesquisas publicadas até maio de 2015 e encontraram 23 estudos elegíveis. Os estudos incluíram 181 mil adultos que tiveram 4.682 incidentes de doenças coronarianas cardíacas (infartos, episódios de angina, morte) e 3.002 AVCs. Os períodos observacionais variaram de três a 21 anos.

Uma análise dos dados agrupados mostrou que solidão e isolamento estavam associados a uma probabilidade 29 por cento maior de infarto e um risco 32 por cento maior de AVC. Isto significa que solidão e isolamento social são fatores de risco que se assemelham a fatores de risco psicossociais como ansiedade de estresse no trabalho.

Como este é um estudo observacional, não é possível tirar conclusões claras de causa e efeito, enfatizaram os autores. Além do mais, não é possível excluir o impacto de outros fatores não medidos. Não obstante, os pesquisadores veem isto como mais uma prova da importância de contatos sociais para a saúde e bem-estar.

Fonte: UNIVADIS


COMENTÁRIO DO NEFROADVEN:

Já diz a Bíblia há mais de quatro mil anos: "E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele." Gênesis 2:18



Mário Lobato


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Vegetarianismo melhora qualidade de vida, indica estudo


Salada




Segundo pesquisa publicada na 'PNAS', a redução no consumo de carne ajuda o meio ambiente e pode diminuir entre 6% e 10% a mortalidade global até 2050.

O vegetarianismo e o veganismo (dieta que exclui qualquer derivado animal) melhoram a qualidade de vida, reduzem mortes e contribuem para o meio ambiente. É o que sugere um estudo, publicado na última edição da publicação Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). De acordo com o líder da pesquisa, Marco Springmann, da Universidade de Oxford, os novos dados podem ajudar na criação de políticas públicas que levem em consideração os benefícios da dieta vegetariana ou vegana.

Segundo o estudo, o baixo consumo de carne pode reduzir entre 6% e 10% a mortalidade global até 2050. Além dos benefícios na saúde, a dieta vegetariana ou vegana ainda pode cortar a emissão dos gases de efeito estufa entre 29% e 70% em 34 anos. Considerando que o sistema alimentício é responsável por um quarto de toda a produção de gases de efeito estufa no globo, os especialistas sinalizam que cerca de 80% dessa parcela é relacionada apenas à pecuária.


A equipe projetou quatro cenários possíveis para o consumo da proteína animal na dieta das pessoas em 2050, e analisou os impactos de cada tipo de consumo na saúde e no meio ambiente. Springmann apontou que, ao modificar os padrões dos costumes alimentares ao redor do globo, a economia anual seria de 1 trilhão de dólares com a prevenção de problemas de saúde e redução da mortalidade. "Os benefícios projetados devem incentivar os pesquisadores e políticos a melhorarem os padrões de consumo da sociedade", disse o líder da equipe no estudo.

Na projeção da equipe, em 2050 as regiões que mais seriam beneficiadas - em questão de saúde - com a redução do consumo de carne seriam o Leste da Ásia, América Latina e países ocidentais com alta renda. Já as regiões como Sul da Ásia e a África subsaariana (a Sul do Deserto do Saara) seriam as mais beneficiadas com o aumento do consumo de frutas e vegetais.

Fonte: VEJA

terça-feira, 12 de abril de 2016

Pessoas inteligentes tendem a ter menos amigos


Solidão: Sentimento pode ser um inimigo do sistema imunológico



Segundo um novo estudo, o cérebro de um gênio funciona de forma diferente. No caso deles, ao contrário do que ocorre com a maioria da população, a socialização pode levar à infelicidade

Um novo estudo descobriu por que gênios tendem a ser solitários. De acordo com uma pesquisa publicada recentemente na revista científica British Journal of Psychology, quanto mais as pessoas muito inteligentes precisarem socializar, menos satisfeitas elas estarão com a vida.

Para chegar aos resultados, os psicólogos evolucionistas Satoshi Kanazawa, da London School of Economics, na Grã-Bretanha, e Norman Li, da Universidade de Administração de Singapura, em Singapura, questionaram 15.000 pessoas, com idade entre 18 e 28 anos, sobre a felicidade. Foram analisados também dados como a densidade populacional do local onde os voluntários viviam e a frequência de interação com os amigos.

O estudo se baseou na teoria da savana, proposta em 2004 por Kanazawa. Segundo a tese, ancestrais que viviam na savana Africana precisavam ser sociáveis para sobreviver a um ambiente hostil. Naquele tempo, a população era escassa, com cerca de 150 integrantes por grupo. Os pesquisadores acreditam então que, por causa da herança ancestral, a maioria das pessoas atualmente relata sentir-se mais feliz quando vive em lugares com menor densidade demográfica e quanto mais convive com amigos e familiares.

O que o novo levantamento mostrou, contudo, é que isso não se aplica para aqueles que são muito inteligentes. No caso de pessoas com QI muito alto, a densidade demográfica baixa não aumenta a sensação de felicidade. Além disso, quanto mais elas precisam socializar com outras pessoas, a satisfação delas com a vida tende a ser menor. "O efeito da densidade populacional na satisfação com a vida era mais de duas vezes maior para os indivíduos de baixo QI do que para os indivíduos com QI mais alto. E indivíduos mais inteligentes eram, na verdade, menos satisfeitos com a vida se socializavam com seus amigos com mais frequência", escreveram os autores.


Os autores acreditam que os indivíduos considerados gênios possuem cérebros mais evoluídos, o que os tornaria mais adaptados aos desafios da vida moderna. O problema é que essas pessoas estão sujeitas a viver em constante conflito entre aspirar objetivos maiores e estar vinculado às raízes do passado evolutivo.

Fonte: VEJA



segunda-feira, 11 de abril de 2016

Ácidos graxos ômega-3 poderiam reduzir a depressão


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Tomar ácidos graxos ômega-3 podem diminuir os sintomas da depressão. Isso foi sugerido por uma metanálise publicada na revista “Translational Psychiatry”.

Pesquisadores da Universidade de Amsterdã (Holanda) selecionaram 13 estudos de um total de 1.955 estudos que examinaram o efeito do uso de ácidos graxos ômega-3, EPA e DHA, na depressão. Os estudos incluíram 1.233 participantes.

A análise mostrou que ômega-3 teve um efeito comparável àquele relatado em uma metanálise sobre antidepressivos. O efeito foi maior se a dose EPA fosse maior e se os pacientes estivessem tomando antidepressivos, simultaneamente.

Os resultados da metanálise mostram nuances dos resultados de uma pesquisa anterior que havia indicado a importância dos ômega-3 de cadeia longa nos transtornos depressivos maiores, disseram os autores. Estudos futuros devem agora investigar se possíveis interações entre antidepressivos e suplementos de ômega-3 poderiam fornecer alvos para prever ou melhorar a resposta aos medicamentos. Além do mais, efeitos adversos potenciais do uso prolongado de suplementação de EPA em altas doses devem ser atentamente monitorados.

Fonte: APA


sexta-feira, 8 de abril de 2016

Medicamentos para diabetes estão associados a maior risco de câncer de bexiga.



O medicamento para diabetes, pioglitazona, pertencente a uma classe de medicamentos denominada tiazolidinedionas, está associado a um risco aumentado de câncer de bexiga. Este é o resultado de um estudo canadense apresentado na revista “The British Medical Journal”. Os resultados indicam que o risco aumenta com a duração do uso e a dose. Esta associação não foi encontrada com o uso de rosiglitazona, que pertence à mesma classe de medicamentos.

Um estudo em 2005 já havia revelado um desequilíbrio inesperado no número de casos de câncer de bexiga comparando ao uso de pioglitazona ao uso de placebo. Desde então, diversos estudos produziram resultados contraditórios e a associação entre o uso de pioglitazona e o câncer de bexiga é controverso.

Agora cientistas canadenses compararam o uso de pioglitazona em pacientes com diabetes tipo 2 com o uso de outros medicamentos anti-diabéticos. Eles analisaram dados de um banco de dados do Reino Unido com 145.806 pacientes que haviam sido tratados com medicamentos para diabetes pela primeira vez entre 2000 e 2013. Fatores de influência, como idade, sexo, duração do diabetes, se tabagista ou não e distúrbios relacionados ao álcool, foram levados em conta.

Comparado ao não uso de tiazolidinedionas, o uso de pioglitazona estava ligado a um risco aumentado em 63 por cento para câncer de bexiga (proporção de risco de 1,63), dependendo da duração do uso e da dose. Já o uso de rosiglitazona não estava associado ao risco aumentado de câncer de bexiga, indicando que o risco pode ser específico ao medicamento, em vez de ser um efeito de classe.

Os autores enfatizam que, em valores absolutos, o risco é baixo (121 versus 89 por 100 mil pessoas-ano). Todavia, eles sugerem que os médicos avaliem os riscos e benefícios do tratamento com pioglitazona com seus pacientes. Os cientistas também destacam o fato de que este foi um estudo observacional e que, portanto, não se pode chegar a conclusões definitivas sobre causa e efeito.

Fonte: UNIVADIS




quinta-feira, 7 de abril de 2016

Como o crime cibernético afeta pessoas reais como você.


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Você já parou para pensar em quem cai nos golpes online? Alguém realmente acredita que um e-mail sobre uma repentina herança deixada por algum parente desconhecido não seja um truque? Pense bem.

Sim, apesar de esse golpe específico de phishing já ser antigo, os criminosos cibernéticos estão de volta com toda a força com novos truques muito mais perigosos. Esta é a história de uma pessoa que perdeu todas as suas economias para um criminoso cibernético e, o que é pior, ajudou seu algoz a executar o crime.

Como os criminosos cibernéticos enganaram Sandra (e poderiam enganar você também)

Antes de Sandra se tornar uma vítima, ela se considerava uma dessas pessoas que acredita que "isso não acontece comigo". Afinal, ela tinha mais de 10 anos de experiência trabalhando com computadores. Ela tomava precauções até mesmo exageradas, como nunca fazer compras online, com medo de expor as informações do seu cartão de crédito.

Então o que deu errado? Os criminosos usaram o conhecimento de Sandra em uma área e a falta de segurança suficiente em seu PC para manipulá-la como um marionete. Veja a seguir como aconteceu.

No trabalho, Sandra ouviu falar de uma vulnerabilidade no navegador que ela usava em casa e no trabalho. O departamento de TI da empresa em que trabalhava corrigiu o problema no seu computador do trabalho, mas Sandra não queria deixar uma brecha na segurança do seu PC pessoal e assim procurou por maneiras de corrigir o problema sozinha. Ela achou a resposta... ou pelo menos pensou que tinha achado. (Dica: use sempre a versão mais atualizada dos navegadores.)

Sandra tinha conhecimento suficiente para saber que não se deve instalar patches de software de sites desconhecidos. Portanto, quando encontrou um site desconhecido e não confiável com informações sobre a vulnerabilidade e um download que prometia corrigi-la, ela o ignorou. Essa foi uma decisão inteligente. (Dica: nunca faça o download de arquivos executáveis de fontes duvidosas.)

Os criminosos cibernéticos estão mudando suas táticas e direcionando os ataques para todos os lados. O Norton 360™ Multi-Device mantém você seguro em todos os seus dispositivos, incluindo PCs, Macs®, iPhones, iPads, além de smartphones e tablets Android. Saiba mais.

Seu único erro: não ter segurança suficiente

Apesar do conhecimento de Sandra em uma área de segurança online, seu conhecimento não foi suficiente em outra. Ela ignorou a falta de segurança suficiente do seu PC. Devido a esse descuido, um keylogger se autoinstalou através da vulnerabilidade do navegador que Sandra tentava corrigir. (Dica:tenha sempre uma segurança instalada que verifique sites suspeitos e o tráfego de entrada.)

Em outras palavras, um criminoso cibernético inteligente presumiu (corretamente) que muitas das pessoas que pesquisariam pelo patch para o navegador teriam a vulnerabilidade. Ele carregou uma página da Web carregada de malware, que infectou o computador de Sandra através dessa brecha. Em seguida, o keylogger passou a registrar toda a digitação no teclado de Sandra, enviando essas informações secretamente para o seu mestre.

Depois que Sandra acessou sua conta no banco online naquela noite, ela digitou seu nome de usuário e senha, e o criminoso passou a ter suas informações confidenciais. Essas informações foram então vendidas a um outro criminoso especializado em sacar quantias ilegalmente.

O resto da história você pode adivinhar: Sandra perdeu quase todas as economias que estavam em sua conta bancária.

À medida que os ataques cibernéticos aumentam, mantenha a sua segurança online

O que aconteceu com Sandra não deve acontecer com você. Lembre-se de que os criminosos cibernéticos agora usam novos métodos para roubar identidades e informações privadas. Uma segurança sólida é agora mais essencial do que nunca, e o software gratuito geralmente não consegue oferecer o nível de proteção exigido.





quarta-feira, 6 de abril de 2016

Médicos denunciam à OAB precariedade da assistência à saúde




O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, se reuniu na tarde desta quarta-feira (23) com o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Pacheco Lamachia. No encontro, eles discutiram sobre a necessidade de aperfeiçoamento da assistência à saúde pública no Brasil e também sobre os rumos da política nacional.

Dirigentes do CFM, AMB e OAB
Segundo o presidente do CFM, os médicos expuseram à OAB a grande preocupação com a morte de milhares de brasileiros por falta de quimioterápicos, de acesso à radioterapia, hemodiálise e dialise peritoneal, entre outras faltas na assistência oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A preocupação foi compartilhada pelo dirigente da OAB, que se colocou á disposição do CFM para buscar soluções e ações que efetivem o direito pleno à saúde dos brasileiros.
Outro ponto de pauta do encontro foi a conjuntura política do País, a partir da decisão do conselho pleno da OAB de entrar com pedido de impeachment contra a presidente da República. Na avaliação de Carlos Vital, “a solicitação do impeachment pela OAB é um cumprimento do múnus publico que lhe é atribuído por seu estatuto”.
Além do presidente da autarquia, representaram o CFM neste encontro o secretário-geral Henrique Batista e Silva, o tesoureiro José Hiran da Silva Gallo, além do coordenador jurídico Alejandro Bullon. Também esteve presente o representante da Associação Médica Brasileira (AMB), Carlos Magno.

Fonte: CFM


terça-feira, 5 de abril de 2016

Níveis elevados de ômega 6 estão associados a menor risco de diabetes


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O consumo elevado de ácidos graxos polinsaturados ômega 6 pode estar associado a menor risco de desenvolver diabetes tipo 2. O estudo, que foi publicado por pesquisadores finlandeses na revista “The American Journal of Clinical Nutrition”, confirmou a teoria de que ômega 6 tem efeitos benéficos no metabolismo da glicose.

Pesquisadores da University of Eastern Finland (Kuopio) incluíram 2.189 homens entre 42 e 60 anos de idade no seu estudo. Os níveis séricos do ácido graxo ômega 6 foi medido no início do estudo, entre 1984 e 1989, e os participantes foram, então monitorados durante 19 anos. Durante esse período, 417 homens foram diagnosticados com diabetes tipo 2.

Os achados mostraram que homens com níveis séricos elevados de ômega 6 tinham risco 46 por cento menor de ter diabetes tipo 2 durante o acompanhamento. Análises mais detalhadas revelaram que isto foi predominantemente devido às altas concentrações de ácido linoleico araquidônico. Por outro lado, níveis mais elevados de concentração de ácido gama-linolênico e ácido di-homo-gama-linolênico estavam associados a maior risco de diabetes.

Os níveis de ácido linolênico e de ácido araquidônico são determinados pela dieta do indivíduo. As principais fontes de ácido linolênico incluem nozes, sementes e óleos vegetais, enquanto as principais fontes de ácido araquidônico são carne e ovos. Contudo, o corpo humano também é capaz de produzir ácido araquidônico a partir do ácido linolênico. Além do mais, o ácido gama-linolênico e o ácido di-homo-gama-linolênico também são formados no corpo humano a partir do ácido linolênico, mas os níveis são geralmente muito baixos. O motivo porque estes dois componentes aumentam o risco para diabetes é desconhecido.


Fonte: APA