A revista Veja fez uma denúncia chocante. Um texto publicado na página do Itamaraty dia 27 de janeiro,
data do “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto” comprova o
antissemitismo do governo petista.
A data, estabelecida
pelas Nações Unidas, é comemorada em grande parte do mundo para
lembrar que nesta data, em 1945, tropas dos aliados libertaram o campo de
extermínio de Auschwitz.
A nota do Itamaraty fala em
“recordar a memória dos milhões de vítimas inocentes da barbárie nazista”, mas
nada fala sobre o fato de a imensa maioria ser de judeus.
Como de costume, faz uma
autocelebração: “o Governo brasileiro reafirma seu inabalável compromisso com
os direitos humanos e com a eliminação de todas as formas de racismo e de
discriminação”.
Por fim, ressalta que “é
fundamental manter viva a memória do Holocausto e educar as novas gerações,
para evitar que voltem a ocorrer crimes contra a humanidade como os que
marcaram aquele que é um dos períodos mais sombrios da história”.
O governo petista parece ser
adepto de um revisionismo histórico que, não bastasse querer alterar a história
do Brasil, decide reinterpretar a história da humanidade. Isso tem ficado claro
nas mudanças propostas pelo novo currículo de História propostos pelo Ministério da Educação e Cultura que
geraram tanta polêmica no ano passado.
O Itamaraty fala de
“holocausto”, mas o desassocia dos “judeus”. Limitam-se a generalizar o que
consideram apenas parte do conjunto abstrato de “todas as formas de racismo” e
de “outras manifestações de intolerância”.
Esse é só mais um capítulo na
batalha ideológica do governo brasileiro contra Israel desde que o Partido dos
Trabalhadores assumiu o poder. Em notas passadas do Itamaraty sobre atentados
ocorridos em Israel, geralmente há uma defesa (de uma maneira ou de outra) da
causa palestina.
Em meados de 2015, documento
oficiais do Brasil não reconhecem Jerusalém como capital de Israel.
O país continua em um
imbróglio diplomático com Israel. O
Brasil está sem embaixador israelense, pois o nome designado por
Benyamin Netaniahu, não foi aceito por Dilma Rousseff. O primeiro-ministro
israelense não voltou atrás e afirmou que não cederia à pressão brasileira.
Estranhamente, os palestinos
enviaram como embaixador para o Brasil Ibrahim Alzeben. Em uma palestra a
universitários no dia 30 de setembro de 2011, afirmou: “Esse Israel deve
desaparecer”.
Ao mesmo tempo que apoia financeiramente grupos terroristas palestinos com dinheiro público,
o governo petista é o único nas Américas a fazer coro ao aiatolá Khamenei,
líder supremo do Irã. Os iranianos vêm insistindo há anos que “não é certo que
[o holocausto judeu] tenha acontecido”. E mesmo eles associam a palavra
“holocausto” a “judeus”. O Itamaraty sequer faz isso.
Fonte: GP
Nenhum comentário:
Postar um comentário