quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Itamaraty lamenta Holocausto, mas ignora os judeus


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A revista Veja fez uma denúncia chocante. Um texto publicado na página do Itamaraty dia 27 de janeiro, data do “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto” comprova o antissemitismo do governo petista.

A data, estabelecida pelas Nações Unidas, é comemorada em grande parte do mundo para lembrar que nesta data, em 1945, tropas dos aliados libertaram o campo de extermínio de Auschwitz.

A nota do Itamaraty fala em “recordar a memória dos milhões de vítimas inocentes da barbárie nazista”, mas nada fala sobre o fato de a imensa maioria ser de judeus.

Como de costume, faz uma autocelebração: “o Governo brasileiro reafirma seu inabalável compromisso com os direitos humanos e com a eliminação de todas as formas de racismo e de discriminação”.

Por fim, ressalta que “é fundamental manter viva a memória do Holocausto e educar as novas gerações, para evitar que voltem a ocorrer crimes contra a humanidade como os que marcaram aquele que é um dos períodos mais sombrios da história”.

O governo petista parece ser adepto de um revisionismo histórico que, não bastasse querer alterar a história do Brasil, decide reinterpretar a história da humanidade. Isso tem ficado claro nas mudanças propostas pelo novo currículo de História propostos pelo Ministério da Educação e Cultura que geraram tanta polêmica no ano passado.

O Itamaraty fala de “holocausto”, mas o desassocia dos “judeus”. Limitam-se a generalizar o que consideram apenas parte do conjunto abstrato de “todas as formas de racismo” e de “outras manifestações de intolerância”.

Esse é só mais um capítulo na batalha ideológica do governo brasileiro contra Israel desde que o Partido dos Trabalhadores assumiu o poder. Em notas passadas do Itamaraty sobre atentados ocorridos em Israel, geralmente há uma defesa (de uma maneira ou de outra) da causa palestina.

O país continua em um imbróglio diplomático com Israel. O Brasil está sem embaixador israelense, pois o nome designado por Benyamin Netaniahu, não foi aceito por Dilma Rousseff. O primeiro-ministro israelense não voltou atrás e afirmou que não cederia à pressão brasileira.

Estranhamente, os palestinos enviaram como embaixador para o Brasil Ibrahim Alzeben. Em uma palestra a universitários no dia 30 de setembro de 2011, afirmou: “Esse Israel deve desaparecer”.

Ao mesmo tempo que apoia financeiramente grupos terroristas palestinos com dinheiro público, o governo petista é o único nas Américas a fazer coro ao aiatolá Khamenei, líder supremo do Irã. Os iranianos vêm insistindo há anos que “não é certo que [o holocausto judeu] tenha acontecido”. E mesmo eles associam a palavra “holocausto” a “judeus”. O Itamaraty sequer faz isso.

Fonte: GP


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