Até mesmo uma quantidade mínima de atividade
física pode ter um efeito protetor em pessoas idosas. Segundo um estudo francês
apresentado na reunião da EuroPRevent em Sophia Antipolis (França), 15 minutos
de exercícios diários são suficientes para diminuir o risco de morte.
Cientistas do Hospital Universitário de Saint-Etienne
analisaram dados de duas coortes. A coorte francesas incluiu 1.011 indivíduos
com 65 anos de idade em 2001, os quais foram acompanhados por um período de
doze anos. O segundo grupo de estudo era uma coorte internacional de uma
metanálise, consistindo de 122.417 pessoas com 60 anos de idade que foram
acompanhadas por dez anos em média. A atividade física dos participantes era
medida em Metabolic Equivalent of Task (MET) e classificada em um de quatro
grupos (inativo, baixa - MET entre 1 e 499, média - MET entre 500 e 999 por
semana, alta - MET acima de 1.000 por semana).
Durante o período de acompanhamento, nove por
cento da coorte francesa e 15 por cento do grupo internacional de participantes
havia morrido. Em relação ao risco de mortalidade, os resultados mostraram que
quanto maior o nível de atividade menor o risco de morte. Em comparação com
participantes sedentários: aqueles com níveis baixos de atividade tinham um
risco 22 por cento mais baixo de morte; aqueles com nível médio de atividade tinham
um risco 38 por cento mais baixo de morte e os participantes mais ativos tinham
um risco 35 por cento mais baixo de morte.
"Estes dois estudos mostram que, quanto
mais atividades físicas forem realizadas pelos idosos, maiores serão os
benefícios para a sua saúde. O maior salto nos benefícios foi atingido no nível
baixo de exercício, com os níveis médio e alto oferecendo incrementos menores
de benefícios”, explicou o autor do estudo David Hupin. O grupo com menor nível
de atividade realizava cerca de metade da quantidade de atividade
tradicionalmente recomendada. A extensão era equivalente a uma caminhada rápida
de 15 minutos por dia. Estes 15 minutos poderiam ser uma "meta
razoável" para começar, disse Hupin.
FONTE: MSD
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