quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Carne e alguns compostos culinários podem influenciar o risco de câncer renal


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Recentemente, a OMS causou agitação com a classificação de carne processada como carcinogênica. A revista “Cancer” publicou agora outro estudo indicando que uma dieta rica em carne pode aumentar o risco de desenvolver câncer no rim mediante mecanismos relacionados a determinados compostos culinários. Essas associações podem ainda ser modificadas por fatores genéticos.

Para o estudo, uma equipe de pesquisa do MD Anderson Cancer Center, da Universidade do Texas, em Houston, liderada por Xifeng Wu, estudou a ingestão alimentar e os fatores de risco genético de 659 pacientes recém-diagnosticados com carcinoma de células renais (Renal Cell Carcinoma, RCC) e 699 controles saudáveis. Eles descobriram que pacientes com câncer renal consumiam mais carne vermelha e branca em comparação a indivíduos que não tinham câncer. Além disso, pacientes com câncer consumiam mais compostos químicos carcinogênicos que são produzidos quando a carne é cozinhada em altas temperaturas ou sobre o fogo - principalmente se preparada na frigideira ou em forma de churrasco.

E ainda, os investigadores descobriram que indivíduos com determinadas variantes genéticas eram mais suscetíveis aos efeitos prejudiciais desses compostos químicos causadores de câncer.

Esses achados sugerem que reduzir o consumo de carne, principalmente quando se cozinha em altas temperaturas ou em fogo aberto, pode ajudar a reduzir o risco de se desenvolver câncer, concluíram os autores. E também os testes genéticos podem ajudar a identificar indivíduos em risco particularmente alto.

FONTE: MSD



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