quarta-feira, 27 de maio de 2015

Bebês conseguem lidar melhor com o BPA do que se pensava


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O plastificante BPA (bisfenol A) pode ser menos perigoso aos recém-nascidos do que se acreditava. Pesquisadores americanos chegaram a esta conclusão em um estudo publicado na revista “Journal of Pediatrics”. De acordo com o estudo, os bebês conseguem metabolizar e eliminar o BPA de seus organismos logo após o nascimento.

A equipe da Universidade Johns Hopkins em Baltimore (Maryland, EUA) estudou amostras de urina de 44 bebês nascidos a termo. A primeira amostra foi obtida entre três e seis dias de idade, e a segunda entre sete e 27 dias de idade. Na sequência, examinaram a urina quanto à presença de dois compostos: BPA livre (encontrado nesta forma em produtos) e BPA glicoronida (que é a forma metabolizada e inofensiva de BPA).

O BPA livre não foi encontrado em nenhuma das amostras de urina, enquanto o BPA glicoronida foi encontrado em 70 por cento. Ao contrário da bilirrubina, a qual os recém-nascidos não conseguem metabolizar nos primeiros dias de vida, o que resulta em icterícia, os autores concluíram que os bebês podem eliminar o BPA desde o nascimento.

Ainda não se sabe em que momento os bebês foram expostos ao BPA. O modo como foram alimentados (leite materno ou fórmulas) não teve efeito nos níveis. Entre crianças mais velhas e em adultos, os alimentos são considerados a principal fonte de BPA, embora o componente químico também seja encontrado em muitos outros produtos. No entanto, devido à sua meia-vida curta, a transmissão dentro do útero da mãe para o bebê é improvável.


 FONTE: MSD

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