terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Sono deficiente nos idosos associado a aterosclerose no cérebro


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Pode haver uma associação entre a baixa qualidade do sono nos idosos e a aterosclerose no cérebro. Isso foi indicado em um estudo canadense publicado na revista “Stroke”. Quanto mais frequente a interrupção do sono, maior o risco de dano aos vasos sanguíneos, diz o estudo.

Cientistas da Universidade de Toronto realizaram autópsias no cérebro de 315 pessoas (média de idade 90 anos, 70 por cento mulheres) que fizeram parte de pelo menos uma semana inteira de monitoramento, dia e noite, dos ciclos de sono-vigília ao longo da vida. Assim, foram avaliados o relógio circadiano e qualidade do sono. Entre os pacientes, 29 por cento tiveram acidente vascular cerebral e 61 por cento dano moderado a grave nos vasos sanguíneos do cérebro.

Achados mostraram que uma maior fragmentação do sono levava a um aumento de 27 por cento na gravidade da aterosclerose cerebral. Cada duas situações de despertar por hora aumentava em 30 por cento a probabilidade de sinais visíveis de falta de oxigenação no cérebro. Fatores de risco cardiovascular como IMC, tabagismo, diabetes, hipertensão ou outras doenças não causaram impacto.

“Porém, há diversos modos de visualizar esses achados: a fragmentação do sono pode comprometer a circulação do sangue para o cérebro, a má circulação do sangue para o cérebro pode causar fragmentação do sono, ou ambas podem ter como causa algum outro fator de risco subjacente”, explicou o autor do estudo Andrew Lim.

A observação de danos ao cérebro é importante porque não apenas contribui para maior risco de acidente vascular cerebral, como também para um comprometimento cognitivo e motor progressivo e crônico, destacaram os pesquisadores.

FONTE: MSD




sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Governo Federal quer banir a história do cristianismo do currículo escolar



Nova proposta curricular do PT visa a destruição da educação e dos valores da sociedade brasileira
Sob o pretexto de unificar o currículo escolar do país, o governo federal tenta, sorrateiramente, mudar conceitos importantes da sociedade brasileira. De acordo com essas mudanças, por exemplo, questões de história ligadas à origem do Cristianismo, ou ao surgimento da democracia, ficariam de fora dos temas a serem ensinados nas escolas.

O alerta foi feito pelo professor e historiador Marco Antônio Villa em sua coluna no jornal ‘O Globo’ e também em comentário na Rádio Jovem Pan.

“O Ministério da Educação está preparando uma Revolução Cultural que transformará Mao Tsé-Tung em um moderado pedagogo, quase um ‘reacionário burguês’. Sob o disfarce de ‘consulta pública’, pretende até junho ‘aprovar’ uma radical mudança nos currículos dos ensinos fundamental e médio (…). Nem a União Soviética teve coragem de fazer uma mudança tão drástica como a ‘Base Nacional Comum Curricular'”, afirmou Vila em sua coluna.

De acordo com o professor, a proposta do MEC “é um crime de lesa-pátria”, pois baniria a origem de diversas filosofias que não se alinham à ideologia comunista abraçada pelo Partido dos Trabalhadores e seus seguidores.

Sobre o currículo de História do ensino médio Vila afirma que “foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição”, pontuou o professor.

O professor também destaca que “os comissários-educadores — e sua sanha anticivilizatória — odeiam também a História Medieval”, pois omitiram os séculos marcados pela “expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, e as transformações econômico-políticas”.

Em sua análise, Vila afirma que “os policiais da verdade” não perdoaram nem a História do Brasil, omitindo os movimentos pré-independentistas, como as Conjurações Mineira e Baiana. “As transformações do século XIX, a economia cafeeira, a transição para a industrialização foram desconsideradas, assim como a relação entre as diversas constituições e o momento histórico do país (…)”, citou Vila.

O professor encerra suas considerações destacando que o documento preparado pelo governo está “recheado de equívocos, exemplos estapafúrdios, de panfletarismo barato, de desconhecimento da História (…) A proposta é um culto à ignorância. Nenhuma democracia no mundo ocidental tem um currículo como esse. Qual foi a inspiração? A Bolívia de Morales? A Venezuela de Chávez? A Cuba de Castro? Ou Lula, aquele que dissertou sobre a passagem de Napoleão Bonaparte pela China?”.

FONTE: VG




quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Câncer de próstata é o sexto maior no país, segundo o Inca


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A campanha Novembro Azul, realizada para conscientizar a população sobre a importância de se prevenir contra o câncer de próstata, sexto tipo mais comum no Brasil e o segundo mais frequente em homens, atrás apenas do câncer de pele, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), contribuiu para que houvesse um aumento em 101% na procura pelos exames preventivos no Ambulatório Médico de especialidades (AME), comparado ao número registrado em 2014, saltando de 62 para 125 pacientes em 2015.

Campanhas como essa possibilitam um maior conhecimento da população masculina sobre os ricos de não se cuidar. O AME realiza trabalhos como o programa “Filho que AMA leva o pai ao AME”, instituído pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, incentivando que filhos de homens acima dos 50 anos de idade realizem, gratuitamente, o exame preventivo, sem necessidade de encaminhamento médico, desde que o agendamento seja feito pelo próprio paciente.

Ainda de acordo com dados do Inca, três quartos dos casos acontecem em homens acima dos 60 anos de idade. Geralmente, os sintomas do câncer de próstata só surgem no estado avançado do tumor. Se já houver histórico familiar, as chances aumentam em 50%.

FONTE: UNIVADIS




terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Arqueólogos encontram selo do rei Ezequias em Jerusalém

Arqueólogos israelenses descobriram uma marca do selo do rei bíblico Ezequias, que ajudou a transformar Jerusalém em uma metrópole na antiguidade, divulgou a agência de notícias ‘Reuters’.
A inscrição circular em uma peça de argila de cerca de um centímetro de comprimento pode muito bem ter sido feita pelo próprio rei, disse Eilat Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém, que dirigiu a escavação onde a peça foi encontrada.

Ezequias reinou aproximadamente no ano 700 a.C. e foi descrito na Bíblia como um monarca ousado –”… de modo que não houve ninguém semelhante a ele, entre todos os reis de Judá, nem antes nem depois dele” (2 Reis, 18:5) – e que se dedicou a eliminar a idolatria em seu reino.

“Essa é a primeira vez que a impressão de um selo de um rei israelita ou da Judéia veio à luz em uma escavação arqueológica científica”, afirmou Mazar.

A impressão na argila, conhecida como bula, foi descoberta junto ao pé da parte sul de um muro que cerca a Cidade Velha de Jerusalém, uma região rica em relíquias do período do primeiro dos dois templos judeus antigos.

O artefato estava enterrado em uma área de descarte de dejetos que remonta aos tempos de Ezequias, e provavelmente foi atirado de um edifício real adjacente, segundo Mazar, contendo escritos em hebreu antigo e o símbolo de um sol com duas asas.

A bula foi catalogada inicialmente e armazenada, juntamente com 33 outras, após uma primeira inspeção que não conseguiu detectar sua verdadeira identidade.

Só cinco anos mais tarde, quando um membro da equipe a examinou sob uma lupa e discerniu pontos entre algumas letras, é que seu significado ficou claro.

Os pontos ajudam a separar as palavras “Pertencente a Ezequias (filho de) Acaz, rei de Judá”.
Mazar afirmou que a parte de trás da impressão na argila tem sinais de barbantes finos que eram usados para amarrar papiros.

“Sempre surge a pergunta ‘quais são os fatos reais por trás das histórias bíblicas?'”, disse. “Aqui temos a chance de chegar tão perto quanto possível da própria pessoa, do próprio rei”.

Detalhes do selo

Segundo Cafetorah, um site de notícias de Israel em português, no selo de Ezequias, além de seu nome inscrito podem ser vistos outros símbolos importantes, entre eles, o principal é o “disco de sol” um símbolo muito antigo, uma evolução do que seria um besouro no antigo Egito, outro símbolo comum da antiguidade e que se tornou cada vez mais parecido com o Sol e seus raios ao amanhecer, este símbolo representava a proteção e a autoridade divina sobre os governantes.

Interessante notar que os selos de Ezequias em documentos, vasos de impostos e construções levam o chamado “disco de sol” com asas para cima, mas o seu selo pessoal têm as asas para baixo, e ao lado das asas estão dois símbolos de representação da vida.

É bem provável que Ezequias tenha mudado o selo para uma forma mais passiva representando assim a proteção divina sobre o seu reinado mediante as forças dominantes então, o Egito ao sul e a Assíria ao norte.

Abaixo mais dois selos diferentes do Rei Ezequias descobertos anteriormente:


Imagem: Reprodução/Eliat Mazar/Ouria Tadmor



FONTE: Reuters e Cafetorah VIA VG