segunda-feira, 11 de julho de 2016

E a Bíblia tinha razão, de novo! Arqueólogos descobrem pela 1ª vez um cemitério filisteu em Israel

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Uma descoberta arqueológica anunciada neste domingo (10) pode ajudar a resolver um mistério bíblico: de onde vieram os filisteus? Arquirrivais dos antigos israelitas nos textos sagrados, os filisteus deixaram cerâmicas e outras evidências, mas pela primeira vez foram encontradas provas biológicas de sua existência, num cemitério com restos de mais de 200 corpos, datados em mais de 3 mil anos.

Segundo Daniel Master, arqueólogo da universidade Wheaton College, em Illinois, em entrevista ao ‘New York Times’, este foi o primeiro cemitério filisteu já descoberto.

O achado aconteceu em 2013, em Ascalão, Israel, após mais de 30 anos de escavações da expedição Leon Levy, que envolve pesquisadores das universidades Harvard, Boston College, Wheaton College e Troy, mas foi anunciada apenas agora. Os arqueólogos encontraram esqueletos completos e outros artefatos, que oferecem pistas sobre o estilo de vida dos filisteus e, possivelmente, respostas sobre as origens desse povo, que surgiu misteriosamente nos textos bíblicos, apesar de terem sido grandes rivais dos israelitas.

Os pesquisadores estão realizando exames de DNA e radiocarbono, entre outros, nas amostras das ossadas descobertas no cemitério, que datam entre os séculos XI e VIII a.C. Não foram anunciadas conclusões, já que exames avançados de análise de DNA ainda estão em andamento.

Antigas descobertas

Alguns sítios arqueológicos filisteus foram descobertos nos últimos anos, mas eles forneciam poucas amostras para permitirem conclusões. Segundo Master, a descoberta foi mantida em segredo durante três anos para que as escavações fossem concluídas, pois eles temiam a interferência de protestos de judeus ortodoxos.

Nos últimos anos, grupos organizados de judeus ortodoxos têm realizado protestos em escavações onde restos humanos são descobertos, argumentando que os corpos podem pertencer a judeus, e a violação seria uma proibição religiosa.

Origem e histórias

Na Bíblia, os filisteus são descritos como arqui-inimigos dos israelitas. Um povo estrangeiro, que veio do oeste e se estabeleceu em cinco cidades: Asdode, Ascalão, Ecrom, Gaza e Gate, hoje regiões do sul de Israel e Faixa de Gaza. O mais famoso filisteu dos textos bíblicos foi Golias, o gigante guerreiro derrotado pelo jovem Rei Davi.

Além da Bíblia, os filisteus e suas cidades são mencionadas em antigos textos babilônicos, egípcios e assírios. Muitas históricas contam como os filisteus lutaram grandes batalhas, até sua destruição final pelas mãos do rei Nabucodonosor, da Babilônia, em 604 a.C.

Arqueólogos acreditam que os filisteus vieram da região do Mar Egeu, com base em análise de cerâmicas encontradas em escavações em sítios arqueológicos filisteus. Contudo, pesquisadores debatem de onde exatamente do Mar Egeu os filisteus vieram: do continente grego, das ilhas de Creta e Chipre, ou até mesmo de Anatólia, onde hoje está a Turquia.

Para Yossi Garfinkel, arqueólogo israelense especialista no período, as ossadas podem trazer as respostas por meio de análises de DNA. De acordo com o pesquisador, que não participou das escavações, o cemitério é “uma descoberta bastante significativa”. Além das origens, o achado pode fornecer informações sobre as cerimônias fúnebres do antigo povo.

Os filisteus enterravam seus mortos com garrafas de perfume colocadas perto da face. Nas pernas eram enterrados jarros que possivelmente carregavam óleo, vinho ou comida. Em alguns casos, os arqueólogos descobriram mortos que foram enterrados usando colares, pulseiras, brincos e até anéis no dedão do pé. Outros foram enterrados com suas armas.


segunda-feira, 4 de julho de 2016


Resultado de imagem para número de garfadasPessoas com sobrepeso podem se beneficiar de uma tecnologia utilizável usada para automonitoramento durante uma refeição. Acompanhar o número de garfadas reduz a quantidade de calorias consumidas. Este é o resultado de um estudo publicado por pesquisadores na revista “Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics”.
Sob a liderança de Phillip W. Jasper da Universidade de Clemson, na Carolina do Sul, os pesquisadores ofereceram a jovens adultos refeições em um prato pequeno ou grande. Alguns dos participantes do estudo foram equipados com um dispositivo que mostrava o número de garfadas. Aqueles que recebiam feedback sobre a contagem de garfadas reduziu significativamente sua ingestão de alimentos, independentemente do tamanho do prato. Contudo, participantes que receberam pratos maiores consumiram mais do que aqueles que receberam pratos menores. Embora o feedback tenha ajudado a reduzir este efeito conhecido, não foi suficiente para superá-lo completamente.
Em uma segunda rodada, os participantes foram limitados a 12 ou a 22 garfadas, respectivamente. Ambos os grupos mantiveram-se na meta, mas o grupo limitado a 12 garfadas ingeriu porções maiores por garfada. Como resultado os dois grupos comeram uma quantidade comparável de alimentos. Objetivos realistas devem ser determinados na redução do número de garfadas para evitar a sobrecompensação. Saber o número de garfadas é menos abstrato do que saber o número de calorias. Portanto, o automonitoramento “é fundamental para o sucesso na perda de peso”, diz Jasper.
FONTE: MSD


sexta-feira, 1 de julho de 2016

Membro do EI foi para matar e acabou se convertendo ao Cristianismo


Resultado de imagem para eiHá alguns anos, o pastor Ghassan Thomas deixou a cidade de Bagdá, no Iraque, depois de receber ameaças de islamitas contra ele e sua família. Desde então, uma nova igreja foi construída na Turquia para ajudar refugiados, assim como eles eram.

"Eu era um refugiado e podia me colocar no lugar deles. Eu os entendia", disse Thomas ao site CBN News.

Certo dia, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) enviou um espião para a igreja do pastor Thomas. Ao contrário do planejado, a visita conduziu o jihadista a tomar uma decisão que mudaria sua vida: a de se entregar a Jesus Cristo.

Desde então, o pastor Thomas passou a aprender um pouco mais sobre o EI. Depois que o grupo atacou uma família dentro de sua própria casa, Mohammed (nome fictício do militante) queria voltar para matar qualquer sobrevivente.

"Naquele tempo, eu pensava desta forma: eu deveria matar. Eu deveria fazer muitas coisas sangrentas apenas para estar mais perto de Alá", disse ele.

Mohammed conta que é a sede de sangue que motiva o Estado Islâmico. "Se você não é muçulmano, você precisa ser muçulmano ou então devemos te matar e tomar tudo o que é seu — dinheiro, mulheres e tudo. Está escrito no Alcorão."

Os combates frequentes entre muçulmanos sunitas (pertencentes também ao EI) e xiitas colocaram, muitas vezes, a própria vida de Mohammed em perigo. Pensando em sua segurança, sua família pediu para que o jihadista fugisse para a Turquia.

Conversão

Chegando na igreja do pastor Thomas, a fim de cumprir uma missão dada pelo grupo terrorista, Mohammed entrou em conflitos internos.

"Eu vi as pessoas, como eles me receberam mesmo sem me conhecer. Eu odeio essas pessoas e elas me mostram o amor", lembra Mohammed, que recebeu uma oração que mudou sua vida.

"Quando eles oraram por mim, eu comecei a chorar como uma criança. Eu senti como se algo muito pesado tivesse saído do meu corpo", disse ele. "Quando o culto terminou, fui para casa, mas havia uma pessoa andando comigo, e eu sentia que não estava na terra. Eu disse: 'Eu estou voando? Eu sinto que não estou andando. É como se alguém me levasse'", relembra.

Depois dessa experiência, Mohammed começou a estudar a Bíblia e compará-la com o Alcorão. "Eu descobriu que este é o Deus que eu estava tentando encontrar. Este é o verdadeiro Deus. Isso é o que eu quero para a minha vida", disse ele.

Segundo o pastor Thomas, a mudança no coração de Mohammed mostra o quanto a igreja precisa enviar mais missionários para a Europa. "Precisamos de mais pessoas vindo e servindo a Deus na Europa com os refugiados, para fazer o contrário do que o EI faz", disse ele.

FONTE: Guia-me